Sei Nem O Que Dizer.

Então deixa que vai dar bom Nossa mistura na cama até merece um som Plaqtududum no colchão Ela falando baixinho: Vai, não para, não Vai, não para, não

So would you come with me tonight,

Come with me tonight...

Um lindo dia vai nascer 🎵

I'm so sick of that same old love...

Molduras boas em quadros ruins.

Achei que você era um mar, mas no fim é só uma piscininha.  Fiquei um bom tempo só observando. Coloquei a mão para saber a temperatura que até então estava tão gostosa e convidativa. 

Me convenci que estava tudo bem molhar as pernas. Mesmo com receio, decidi continuar indo mais fundo. Quando percebi já tinha ido longe demais, senti a água me envolvendo. Decidi voltar, mesmo com a corrente me puxando. Queria mergulhar, mas fica difícil na parte rasa.

Essa é uma daquelas histórias que ao mesmo tempo choca meio mundo, dá aquela pontada de inveja nas pessoas por nunca ter vivido algo assim.

A conexão de ideias, mesmo as mais bobas estava ali presente. Os batimentos aumentavam só no olhar, assim como o desejo.

É uma coisa que só quem viveu sabe. E que sorte a nossa ter vivido isso, juntos.

Tudo sempre foi muito intenso, nosso toque, nosso calor, nossa ligação dentro e fora de quatro paredes. Foi fácil me entregar.

Nossos braços ou nossas mãos se tocando num simples acaso já era uma faísca suficiente pra fazer nossa mente viajar para momentos muito específicos.

Nosso abraço parece casa.

Nosso beijo, mesmo o mais casto, se transforma em luxúria.

E como a gente se deseja. Deseja o beijo de perder o folego, as mãos perdidas passeando por todo corpo, a pressão certa do corpo contra o outro, a pegada que conquista, e a simples confissão sussurrada do "quero vc" que desarma qualquer um.

Como diz Minnie Riperton em uma das melhores músicas do mundo, "And every time that we oooooh"...

Não existem palavras pra descrever esse momento.

#Nota pessoal

Acabei de ouvir Pedro Luppi, um ser que fantasio sendo um cara super fofo e engraçado e muito cabeça.

Ele falou no podcast sobre um assunto que sinceramente sempre que começa a passar pela minha cabeça, não dou bola e ignoro.

Tá rolando “Um dia após o outro” do Tiago Iorc, acho que se encaixa bem nesse momento. 

Sou uma pessoa muito reservada, aprendi com as situações da vida que funciona bem pra mim ser assim. Sou uma mulher, tenho 29 anos, fico pensando que na época da minha estimada Jane Austen eu seria considerada velha demais para um casamento.  Parece que não vivo num tempo tão longínquo, pessoas olham me julgando por eu não ter um casamento, nem filhos e ainda morar com meus pais.  Meus relacionamentos nunca passaram de 5 anos.  Nem meu casamento. Sim, já aconteceu e já acabou. 99% deles quem deu o pé na bunda fui eu.  Sempre acontecia quando eu não estava contente com algo. Pode me chamar de egoísta, é o termo que as pessoas usam quando você tenta fazer algo para te deixar bem ao invés de querer agradar o resto do universo. Nem ligo.

Tenho problemas para me relacionar. Antes era fácil, acontecia sem muito esforço. Mas agora tenho medo das pessoas. Conheço pessoas, tenho um certo envolvimento, até gosto, mas tenho o corpo inteiro atrás. Sempre esperado que algo de ruim aconteça e me despedace.

Quando meu casamento acabou, fiquei mal. Mas prometi pra mim que não ia aceitar menos do que eu mereço. E que só quero ser muito feliz com reciprocidade e alguém que me entenda, mesmo que não concorde não julgue.

Estou em um processo de auto conhecimento diário e confesso que não tem sido fácil. As vezes não gosto muito de mim, mas na maior parte do tempo aceito bem. 

Sou intensa, preguiçosa, teimosa, carinhosa, engraçada, relativamente inteligente, e outras descobertas em progresso. 

Já tive problemas por achar que as pessoas tinham que me responder do mesmo jeito. Ansiedade por mensagens, angustia por achar que estava sendo deixada de lado, passar um tempo chateada por pensar que eu tinha falado ou feito algo que fez a pessoa não falar mais comigo.

Nada como um dia após o outro pra gente aprender que a vida não funciona assim. o mundo não gira do jeito que a gente quer. E tá tudo muuito bem. Passei a agradecer o universo por ele não fazer as coisas “do meu jeito”.

Quado a ficha cai e você aceita que o mundo é diferente e que existem pessoas e pessoas, a vida fica tão mais leve. Fica tão mais fácil lidar com tudo e todos. As vezes a ansiedade dá sinal de vida, mas nada que escrever sentimentalidades ou ler algum livro bebendo sua cerveja favorita, ou uma coca bem gelada ou até mesmo um vinho, daqueles tops que vem todo mês no clube de vinho que você assina. É muito prazeroso.

Tá super tudo bem você ficar jogado na cama o dia inteiro sem querer fazer nada ou falar com ninguém, é super terapêutico um isolamento, desde que você não se afunde nele. É tipo recarregar as energias sabe. Pelo menos no meu caso.

Para variar isso tá “superficial”, mas tá tudo bem. Acho bem importante a gente se abrir com quem nos sentimos a vontade, e não ficar espalhando sua vida aos 4 ventos (nada contra).

A gente vive num mundo de pessoas tão rasas, e ser alguém tão profundo exige cuidados consigo. 

Descansar agora, pois amanhã é outro dia de seguir o baile. :)

Um dia vai aparecer alguém que goste de muita coisa em você.

E o que não gostar, ao invés de te criticar ou apontar sempre, vai conversar e lidar com isso numa boa.

Alguém para abraçar suas bobeiras, rir daquela ideia nada a ver, ouvir suas teorias sem cabimento ou como uma planta cresce raiz na água, ou só ficar do seu lado quando você não tiver afim de conversar.

Alguém que não invada seu espaço e sua privacidade, que não te julga, ou te coloca pra baixo, que não haja como se você fosse uma propriedade ou como se você não existisse.

Ser um relacionamento saudável, feliz e duradouro, independente do tempo que durar.

Que eu estou esperando Por que eu corro atrás? Grande besteira Ela não volta mais

E eu nem sei por que eu faço café Já é amargo o sabor de te amar