kaxpar-m:
Ele sabia que não deveria aparecer sem ser convidado, e não iria se não houvesse uma razão forte para procurar Aylla. Mas foi apenas um golpe de sorte ele conseguir a informação de que precisava, a única vez em que não estava pensando em si mesmo, tentava dizer para si mesmo que tudo ficaria bem, com ele, com a amiga e parceira de trabalho, mas tudo o que queria fazer era mandar tudo para o inferno. Em sua cabeça giravam preocupações, como ela estava se adaptando, quando ela voltaria, se ela o culpava de alguma forma pelo que tinha acontecido. Agora teria que explicar como a tinha encontrado, como tinha acesso aquele mundo que para ela agora era totalmente dela. Depois de algumas informações, ele cehgou ao balcão da loja, a voz já bem conhecida ressoou nos seus ouvidos, será que ela poderia sentir a angustia que vinha com as batidas de seu coração? Ele podia sentir isso, mesmo quando ele lentamente se aproximava dela. “ Ayla… como tem passado?”ele disse suavemente os olhos postos nos dela.
Assim que inclinava a cabeça e os olhos capturavam os azuis do amigo, Aylla cambaleava pra trás. Desde o acidente na policia que quase a levara a morte tinha se a afastado do cargo como detetive, não queria machucar ninguém muito menos ter que explicar os comportamentos estranhos, além do que precisava conhecer o novo mundo ao qual pertencia. Mas Kaspar, aquele homem tinha sido seu parceiro de trabalho e mais que isso, era uma das poucas pessoas próximas que tinha e fora o único na noite em que fora condenada com a mordida de um lobisomem. E naquele momento ver alguém conhecido era tudo que mais queria, não conseguindo conter o impulso de abraçar o mesmo, era bom sentir algum cheiro familiar. Podia escutar as batidas do seu coração, ele parecia nervoso? Preocupado? Não sabia dizer.
“Kaspar me desculpe por sumir” murmurou antes de cair em si e se afastar um tanto preocupada com a situação em que se encontravam. “Co... como?... O que faz aqui?”sentia que soara grossa mas na verdade apenas estava confusa, como um mundano poderia estar alí? A não ser que... “Meu deus! Você também é um submundano? Escondeu isso de mim esse tempo todo?” dizia indignada.
Tartarus: What's your personal hell?
Aceitar a morte, talvez tenha sido por isso que me tornei detetive eu lido com a mesma todos os dias e as vezes torna mais fácil viver, não é algo saudável eu sei mas quando eu perdi meus pais eu passei a ter essa necessidade de ter alguém ao meu lado seja lá como fosse mas ao mesmo tempo eu morro de medo de acabar perdendo essa pessoa de alguma forma, por esse motivo eu vivo como se fosse perder todos a minha volta no dia seguinte mas as vezes é horrível e as vezes a ideia de estar sozinha se torna meu pior inferno.
leonid-zherdev:
Chovia e trovejava naquela noite de Moscou, um mundano trancava a porta de seu apartamento, seu nome era Ivan e ele tinha um compromisso importante aquela noite, alias, tinha quase toda noite, era um juiz de leis mundanas, um dos bons, havia perdido a conta de quantos criminosos já havia colocado atrás das grades por crimes horríveis. Ivan estava ansioso e atrasado, tinha uma audiência aquela noite e tinha que chegar ao tribunal rápido, distraído pelo som da chuva ele não percebia a pessoa que se aproximava dele a passos firmes, passos pesados, raivosos e confiantes, que pareciam ficar mais pesados conforme se aproximava do Juiz. Ivan derrubava a sua chave quando a tirava da porta e se abaixava para pegar a mesma sem sequer perceber a grande figura que se posicionava atrás dele, forte, robusta e imóvel, punhos fechados de raiva e mesmo com a meia luz dos postes russos o banhando de uma forma que seus olhos ficavam ocultos, podia-se sentir que ele fuzilava o mundano com um olhar de ódio
Ivan se levantava e se virava, pronto para continuar a caminhar, mas esbarrava na figura, dando de cara com o tórax deste. O juiz apenas olhava para cima e a sua expressão se tornava de pavor ao reconhecer a figura. ele caia sentado, largando o guarda chuva que levava consigo - N… N… Não você!
A figura sequer respondia, apenas abaixava para alcançar o mundano, mas por sorte, talvez pela adrenalina, o juiz rolava no chão rapidamente, se arrastando e saia correndo pela rua, sem sequer olhar para trás, sabendo que seria seguido, na verdade… Seria caçado. O Juiz corria com toda sua força e fôlego, virando sempre que podia nas ruas, tentando despistar o seu perseguidor e após um tempo, acabava por entrar em um beco sem saída. Ofegante e desesperado, ele olhava desesperado para o beco reconhecendo o seu erro e então ouvia um som de uma lata de lixo sendo derrubada, que o fazia se virar apenas para ver a grande figura logo a frente do beco, parado, olhando diretamente para ele
-Não… Espere… Eu não… Eu só… - Ivan mal conseguia falar, tremia de medo, havia urinado nas calças, sabia muito bem quem era aquele. Mesmo se soubesse o que falar, a figura não ouviria.
A figura, sem demonstrar nenhuma expressão, entrava no beco com os mesmos passos firmes, derrubando o que estivesse em seu caminho, como se nada o parasse ou desacelerasse. Ele levantava os braços, direcionados ao Juiz e avançava para cima dele, que só tinha tempo de gritar em desespero, gritos que ecoavam por aquele beco junto do som que seguia de ossos quebrando e carne rasgando
No dia seguinte, a policia de Moscow havia sido chamada para atender as ligações preocupadas dos moradores do bairro, afinal naquela manha o corpo do Juiz Invan havia sido encontrado, sem a cabeça, restando apenas nacos de carne e pele rasgada, assim como uma grande poça de sangue seco. Seja lá o que fora, havia cortado a cabeça do juiz a dentadas, seja lá o que fez aquilo, não era humano. A unidade que chegava ali era nenhuma se não a de @xyllxxd tomara que ela tenha estomago para aquilo.
- Até quem fim mulher! - um dos policiais gritava no fundo assim que a ruiva entrava na delegacia, finalmente vestindo o uniforme. - Temos noticias quentes pra você, parece que temos um assassino ou animal a solta em Moscow, recebemos uma ligação, parece que o Juiz Ivan morreu ontem a noite, apenas reconheceram por causa da carteira pois o corpo foi totalmente dilacerado. Acha que pode dar conta? - outro disse com uma empolgação e certo medo afinal casos assim não eram tão comuns, deixavam todos apavorados e a policia não gostava nem um pouco de ser chamada de incompetente. - Você esqueceu quem eu sou? Vamos logo com isso, vou precisar que chame a legista e... ah você já sabe o que fazer me encontre no local do crime - Aylla apenas disse, firme e confiante em uma ordem antes de sair novamente, seria mais fácil se Kaspar estivesse alí para irem de carro mas já que o mesmo estava ocupado em outro caso tratou de pegar uma das motos.
Assim que chegou no local se aproximou da área restrita colocando as luvas descartáveis e tentar analisar a cena. - Então o que temos? - Disse um pouco mais alto para os outros policiais já presentes. - Não muita coisa, os moradores não viram nada apenas escutaram os gritos e quando vieram ver o que acontecia, bom viram isso - era de deixar qualquer um com estomago embrulhado mas pra aquelas pessoas era um pouco mais fácil, mas não evitava o enjoo, Aylla sentia o cheiro do sangue podre três vezes mais forte e era insuportável. - Não foi uma animal, é violento demais, animais não atacam assim, a legista já deu uma olhada? - a mesma tinha quase certeza que era um submundano mais não conseguia decifrar pelo cheiro que tinha ali, ainda não conhecia todas as criaturas daquele mundo. - Sim e disse a mesma coisa que você - aquilo não ajudaria muito, precisava de uma equipe extra. - Me mantenham informada - se afastou pegando o telefone mas antes que pudesse discar nos números para pedir ajudar seu parceiro Kaspar, avistou e bom uma ajuda dele seria melhor ainda e ainda mais pratico já que ele já estava ali, se aproximou. - Oi Leo, se você tá aqui quer dizer que foi um downworlder, não é?
Os olhos verdes brilhavam um pouco ao ler a carta dos avós, não os via a um tempo e as fotos na caixa postal era seu único contato, de qualquer forma era bom saber que eles estavam bem e felizes não precisava pertuba-los com o fato de agora ter sangue de demônio em seu sangue e que era basicamente um animal, podia apenas dizer que estava tirando ferias e voltaria em breve a trabalhar como detetive. Com os sentidos aguçados podia sentir alguém se aproximar e logo levantava o rosto para o cliente, um tanto nervosa já que não tinha qualquer experiencia com o Mercado das Sombras, sorte que a feiticeira Mor estava lhe ajudando. - Então em que posso servi-lx?
xblessedxbe:
- Ah tadinha de você, então se não pode se vingar se junte a mim querida.- ela sorriu estendendo a mão para a ruiva. - Então nós comemoramos o Samhain, que é o dia que os mortos caminham sobre a terra, literalmente os portais se abrem e demônios ficam completamente soltos e mais fortes, mas não o tipo de demônios que estamos acostumados no dia a dia. Nossa magia como submundanos fica mais forte, mas não é nada tão divertido como doces ou travessuras.- ela fez uma careta de desgosto se lembrando do ritual dali há algumas horas. - Só mais um sustinho, tenho que voltar ao Pretty Poison e depois vou reunir o coven para o ritual do Samhain.
- Você é realmente uma ótima pessoa Mor - disse com certa ironia apesar de ser verdade, a bruxa tinha lhe ajudado e muito naquele pequeno tempo que a conheceu. Segurou a mão da mais baixa e caminhou com a mesma enquanto escutava atentamente as explicações, o mundo agora era tão diferente e a ruiva se sentia fascinada pela mesmo. - Então não é um dia pra se comemorar? - franziu o cenho, então todas as vezes que corria nas ruas pedindo doces na verdade estava correndo perigo? - Deve ser um trabalho difícil manter essas pessoas a salvo - disse um tanto desanimada, era seu trabalho proteger, não deveria estar se divertindo ou esquecendo o que era, podia ser uma lobisomem mas ainda era a detetive da cidade e tinha que proteger sua cidade. - Imagino, nada é divertido por aqui - deu de ombros em um suspiro. - Está bem, acho que é uma boa ação lhe trazer um pouco de alegria. - disse puxando a outra para encontrarem mais crianças para assustarem. - Já que é seu ultimo grande ataque da noite, vamos caprichar está bem? Não tem problemas em deixar algumas crianças sem dormir não é?
dontcallmy-name:
“Não está prestes a chorar está?” a menina de cabelos escuros respondeu de forma cômica, a cabeça pendia para um lado. Suas mãos estavam coçando para achar um demônio quebrando os acordos aquela noite. O que ainda não tinha acontecido. “Eu tenho ideias perfeitas de recompensas. E elas são bem melhores que doces, acho que prefiro as travessuras.” ela mordeu o lábio inferior e um riso acompanhou as palavras, da outra vez que havia encontrado a menina não tinha sido uma boa circunstancia.
- Se eu chorar o que eu ganharia? - respondia quase em um tom de criança mantendo o tom cômico da shadowhunter, piscando os olhos e fazendo biquinho. - Ideias melhores? - o sorriso da ruiva mudava para um tom travesso, muito diferente da ultima vez em que estiveram juntas. - Parece que encontrei uma das minhas aqui, o que tem em mente? - o olhar caia um pouco para os lábios vermelhos, era um pouco tentador não olhar e a risada continha certa malicia o que fez a loba pensar que talvez pudessem ser uma boa dupla em causar o caos, ou melhor diversão, aquela noite em especial.
leonid-zherdev:
-Quem e quem? - dizia um pouco desorientado, nunca teve contato com a cultura pop, mesmo com o tempo que passou trenando com Musashi, nunca havia conversado sobre esses assuntos - Bom… é, não conheço - Leo nem reagia quando a sua mão era apertada de maneira mais forte, o olhar continuava firma, além da sua postura, por mais que ele havia sentido, a garota só continuava a demonstrar a falta de experiência dela com tudo aqui. Quando ela dizia sobre ele tomar cuidado, só podia pensar em como se ela não fosse afobada, ela não teria entendido errado. Ele levava a mão a testa, estava ficando com dor de cabeça, além de tudo que ocorrera com Orel, uma conversa daquele tipo não o fazia bem - Olha… talvez não seja uma boa ideia uma loba novata sair por ai sozinha… Já vi muitos casos, você pode ter um surto emocional a qualquer momento, alias, acabou de ter um. - ele ria um pouco sem graça - Vamos, eu te acompanho até a sua matilha, acho melhor evitarmos qualquer problema aqui
- Eu estou bem, não vou voltar pra lá, não gosto de ficar presa - resmungava dando um passo pra trás, a ideia de que a matilha seria seu lar, sua família não lhe caia bem, não quando costumava a viver sozinha e pensar apenas em si. - Você está zombando da minha cara? - a risada dele era irritante e lhe incomodava por causa da audição aguçada e era claro pela careta que fazia, pela lua, porque seus nervos estavam tão a flor da pele? droga de maldição, resmungou em meio aos sentimentos confusos. - Você já matou alguém nesses casos? - perguntava um tanto desconfiada, algo comum na verdade. - Não precisa, eu posso ir sozinha sei o caminho e não se preocupe não pretendo causar problemas, pode voltar ao seu trabalho e eu vou voltar pro meu caminho
katrinexvampire:
“Esse é o ponto, Aylla. Devo considerar então que não tem amigos? Isso não é simplesmente maravilhoso? Você pode ser minha amiga se quiser, apesar de tudo deixo ate você sentar no meu colo.” ela disse revirando os olhos, estava tentando ser simpatica já que a ruiva era a unica por ali que poderia apresentar um minimo desafio a outra. “ Conheço, e Hector resolveu aparecer ou ainda está sumido? Pois bem não penso em nada que possa abalar a paz entre nossas especies.” na verdade não muito mas ela respeitava Guilhermo o suficiente para respeitar as regras dele. “ Por que não? É um jogo simples, vamos brincar de pique pega. Já jogou isso?” ela se aproximou da outra, com naturalidade como se suas especies convivessem bem. “ Eu brincava disso quando era humana.”
(flashback)
“Deveria saber que algumas pessoas não se importam com o cheiro de cachorro molhado” ela disse um tanto desconfortável com o tratamento que tanto ouvia recentemente sobre os lobos, os olhos verdes semicerravam em direção a outra que parecia se divertir com a situação. “O que sua amizade pode me oferecer além de encrenca?” uma risada escapava dos lábios vermelhos. “Sentar no seu colo? Que proposta tentadora, vai começar a me chamar de baby também?” revirou os olhos, entraria no jogo de provocações dela. “Ele ainda não foi encontrado mas se depender de mim não vai demorar. Que bom, espero que esteja dizendo a verdade e cumpra com sua palavra.” Aylla fez uma careta com a proposta. “Claro que sim, acho que vai ser divertido levando em conta nossa velocidade, seria uma competição?” estava curiosa, era o tipo de pessoa que gostava de uma boa diversão e sempre ganhava algo de alguma forma em apostas, mas não sabia se aquela valeria apena o risco. “Eu as vezes ainda me sinto humana. Como você era?” tentou ser um pouco mais amigável e ver no que podia dar, ainda com um pé atrás.
leonid-zherdev:
Leo riu um pouco para dentro com a atitude da ruiva e via logo o policial atrás da mesma coçando um pouco a cabeça, meio confuso ainda, mas deixando o assunto pra lá, voltando a se concentrar nas suas notas - Disponha… Bom, sei que com qualquer pessoa já é assim, o olfato é o sentido humano com melhor memória… Mas consigo imaginar o quanto deve ser mais forte para vocês e não, não é que eu não queria que me visse, só estava tentando não te atrapalhar, se não me visse agora, iria te achar a atenção, apesar que duvido que seria necessário - dizia com um pequeno sorriso e uma piscadela, confiava nas habilidades de loba da amiga - Me acompanhe, sim? - dizia antes de desencostar da parede e começar a caminhar na direção do seu carro, desativando a runa que o ocultava assim que saiam do perímetro policial ( se certificando que ninguém o veria aparecendo do nada também, menos por Aylla, é claro ) - Isso é um ponto interessante, um juiz faz vários inimigos ocultos, que para ele nem são inimigos… Um caso a mais para ele, para o réu, mais um inimigo. Estudei um pouco de lei shadowhunter e acredite, é a mesma coisa em Idris… Ou no Japão, de acordo com Musashi-sensei - o tom de Leo era calmo, porém um pouco apressado, ele sabia muito bem o que fazia, não era a primeira investigação dele, mas era a primeira sob aquelas circunstancias com um demônio maior a solta - Pare com isso, você não cheira a cachorro molhado, é um absurdo que falar por terem inveja que você pode caminhar pelo sol - dizia levianamente, enquanto chegavam ao seu carro - Isso é interessante, pois eu tenho certeza que isso é um Downworlder e é um modus operanti completamente diferente de qualquer lobisomem que eu já cacei… Não gosto de generalizar as coisas, mas… Normalmente são mais ferozes mas menos brutais que isso… Golpes no corpo inteiro, mas não… Morder o pescoço de alguém até decapitar - dizia num tom um pouco irritado com aquela situação, podia pressentir o trabalho que aquilo tudo iria lhe dar - Eu tenho uma ideia, sei que você é nova, mas existem mais criaturas dentro do mundo das sombras, mais “fadas” se preferir… Entre no carro, precisamos ir para o instituto, tenho alguns livros que podem nos ajudar - Leo abria a porta do carro e começava a entrar no carro, mas voltava, se lembrando de falar algo - Alias, definitivamente não é Cachorro molhado, você cheira como… Hm… Morangos…? - dizia tentando decidir qual fruta remetia o perfume, antes de entrar no carro e fechar a porta
Aylla não estava certa que seu colega tinha acreditado totalmente em sua encenação mas parecia ter aceitado então relaxou um pouco os ombros. - Não é que seja mais forte é que todos os nosso sentidos são mais ampliados que os de um mundano, eu por ser novata ainda não consigo lidar muito bem com isso - encolheu os ombros, havia muita coisa diferente com seu corpo mas agora ela não se importava tanto, até gostava daquela intensidade nos sentidos. - Não séria - assentiu com a cabeça em um sorriso seguindo o mesmo, observava o mesmo passar a estela sobre a runa um tanto fascinada, ela sabia o que ele tinha feito mas ainda mantinha os olhos no perímetro em que se encontravam pra que ninguém visse alguém surgir do nada, de qualquer forma ele parecia seguro em meio a toda a situação e isso acalmava um pouco a ruiva. - Quem é Musashi-sensei? - fez uma careta, ela não conhecia tanto assim de Leonid mas esperava mudar isso com o tempo. - Levando em consideração a minha pele pálida eu acho que andar no sol não é tão vantajoso - riu baixo, as vezes ficava furiosa quando lhe chamavam de cachorro molhado mas se quisesse ficar viva teria que se acostumar mas de certa forma era bom saber que nem todos sentiam aquele cheiro. - Tudo bem, espécies tem seus padrões, quando um lobisomem ataca normalmente ele está descontrolado e as marcas de mordida não são bem como as que temos - disse um pouco mais calma, mas isso poderia mudar em segundos, um calafrio percorria o corpo da ruiva só de imagina a cena e a dor que o juiz tinha sentido. - Mais? Interessante - tentava não demostrar medo na fala mas ela não gostava de estar em um terreno totalmente desconhecido. - Livros? - mordia o lábio um tanto curiosa pra ver o que Leo mostraria a ela, quem sabe pudesse aprender um pouco mais e se ele se disponibilizasse poderia ler aqueles dais livros mais vezes. Entrava rápido no carro, fechando a porta e colocando o cinto, não podendo evitar rir com o comentário do amigo. - Morangos? Isso é bem diferente de cachorro molhado mas é definitivamente bem melhor, é bom saber que meu cheiro é agradável a alguém e eu amo morangos então obrigada - exibiu um sorriso um pouco maior não o reprovando pela comparação com a fruta, já tinha tinha sido elogiada pelo seu perfume mas apenas porque pediu então não sabia se valia. - Eu acho que você cheira a baunilha, é muito bom mas me da fome - tentou conter a risada mas foi impossível, que tipo de pessoas falavam aquilo?
kaxpar-m:
Não era segredo que ele tinha Aylla em grande conta, mesmo antes de passarem para a academia, estudaram juntos, durante os testes estavam juntos, nada mais natural do que quando começaram a trabalhar também foram juntos. Pra ele ainda era uma confirmação de que sempre ficariam juntos, fosse da forma que fossem, nada os separaria, nem mesmo agora com a condição da outra de submundana. Pelo contrário, isso só ajuda ainda mais, para que eles se apoiem mutuamente, ele mais a ela do que ao contrário visto que agora era ela que necessitava de apoio e força. “Se você ficasse mimada eu sairia correndo para as colinas.” respondeu, sorrindo de canto, um sorriso que logo morreu em sua face. “Estou aqui para ajuda-la a dormir também se precisar, conheço técnicas infalíveis.” tentou aliviar o clima que se seguia de apreensão mas sabia que seria inevitável tal sentimento tomar conta de ambos visto o que os esperava. “ Não tem problema, podemos descobrir depois agora precisamos tentar cuidar disso.” um problema por vez era o lema do policial, então primeiro tentariam podar a arvore. “ Muitas coisas hoje não fazem sentido para mim também, não sei se isso te consola mas quem sabe juntos a gente dê um jeito. Tudo bem, só precisamos de uma ideia de como fazer isso.” ele se sentou na escada tentando ter uma visão debaixo, do meio da arvore para baixo talvez isso ajudasse a perceber algum ponto fraco na madeira que podia ser facilmente golpeado realizando algum resultado melhor do que o que eles tinham no momento. “ É uma hipótese, tem um cheiro meio acre, de sangue eu acho no ar.” estava misturado com podridão e talvez apenas por isso não tinham um enxame de vampiros por ali, e esperava que não tivesse nem tão cedo. “ Tudo bem mais tenha cuidado, vocês tem alguma machadinha, facão ou qualquer coisa ou ferramenta cortante aqui? Vamos precisar tentar nos proteger caso ela tente nos arrastar.” ele tinha que tr uma escapatória para agir caso ela tentasse arrastar algum deles para baixo.
Aylla deu uma pequena risada nasal, quase como se por míseros segundos tivesse esquecido tudo a sua volta mas então o sorriso nos lábios de Kaspar sumia e tudo vinha a tona novamente, jamais teria momentos normais em sua vida e ela nunca desejou tanto que os dois estivessem só passar um tarde resolvendo casos, tomando café na praça enquanto rabiscava em folhas de papel, tendo aquelas conversas sem fundamento e sem se preocupar com o que poderia acontecer no final do dia. “Bom... se eu tiver mais pesadelos já sei quem chamar” forçou um pequeno sorriso, não queria incomoda-lo com aquilo, ele já estava fazendo muito por ela. “Um problema de cada vez” fez uma continência lembrando do lema que o parceiro de policial sempre dizia. “Eu acho que as coisas são mais fáceis em equipe, nosso capitão sempre diz melhor duas cabeças do que uma, lembra?” assentiu tentando pensar em formas eficientes de resolver aquele problema. “Não é um cheiro bom de sangue, pelo menos nenhum eu já tenha sentido, muito menos forte assim.” ela não gostava muito da situação em que se encontravam mas teria que lidar com isso. “ Eu vou” ela diria pra ele não se preocupar mas seria uma inútil. “ Eu acho que tem na cozinha, eu vou dar uma olhada, você fica aqui e tenta descobrir algo dessa... coisa” disse em uma ordem apontando para a arvore, logo saindo do local. Assim que chegou pegou o fação de cortar carne sobre a mesa de comida e verificou se tinha algo maior e mais cortante no porão, dando graças por achar uma machado de dois lados. “ Consegui isso” disse um pouco mais alto antes de alcançar Kaspar novamente, lhe estendendo as mãos pra escolher uma das armas. “ Está pronto?” disse um pouco insegura sabendo que não teria como voltar atrás. Ela poderia avançar de uma vez e dar seu tudo mas preferia esperar terem um plano bem executado.
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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