"Eu Dou As Melhores Sugestões, Pode Falar." Um Sorriso De Brincadeira Apareceu Nos Lábios De Anastasia,

"Eu Dou As Melhores Sugestões, Pode Falar." Um Sorriso De Brincadeira Apareceu Nos Lábios De Anastasia,
"Eu Dou As Melhores Sugestões, Pode Falar." Um Sorriso De Brincadeira Apareceu Nos Lábios De Anastasia,

"Eu dou as melhores sugestões, pode falar." Um sorriso de brincadeira apareceu nos lábios de Anastasia, já que sabia que o amigo tinha odiado. Bem, ele que sobrevivesse, pois já começaria a produção das camisetas no dia seguinte. Talvez tirasse uma foto do amigo quando não estivesse percebendo para que deixei tudo com uma vibe de moreno misterioso. "Seria muito previsível fazer algo relacionado ao mar. Prefiro fazer algo relacionado somente a você." Sabia que a maioria dos campistas poderiam compartilhar um histórico complicado com os pais divinos, ainda mais quando vários tinham sofrido em decorrência disso. Ao escutar as palavras alheias, um sorriso fácil apareceu nos lábios de Anastasia, que deu uma pequena reverência. "Minha mãe me fez muito bem." Piscou para o semideus, não tendo nenhum esforço em negar o que dizia. "Acho que já afugentei todas as pessoas possíveis do Acampamento, para ser sincera, ou quase todas. Devo ter quebrado alguns corações, mas não de alguém que eu me importasse."

"Oh, ela com certeza faria isso. Já vi muita gente aqui comendo da forma mais cuidadosa o possível para não sujar as roupas com medo das ações da minha mãe." Se pegou sorrindo com aquilo. Mesmo que não fosse próxima de Afrodite, Anastasia não possuía uma relação de desgosto pela mãe. De vez em quando, até sentia-se mais como ela em pequenas ações do dia-a-dia. "Algo especial? E o que seria?" Queria muito saber o que era. Será que era alguma confissão de amor? Se fosse ficaria muito orgulhosa, já que sabia um pouco sobre os verdadeiros sentimentos do homem.

Ok, ele não queria deixar a melhor amiga chateada, tanto que rapidamente se desculpou quando viu o semblante insatisfeito da mesma. ― Tudo bem, tudo bem, pode ser Josephetes. ― Até porque perto da próxima sugestão dada, bom, a primeira não soou tão ruim assim. ― Pelo menos não é nada relacionado ao mar. ― Completou com um riso sem graça. Sabia que no fundo a amiga arrumaria algo melhor no futuro, mas por hora, era melhor não prolongar o assunto. ― Bom, tudo isso graças a sua mãe. Se não fosse por Afrodite, acredite, eu não estaria tudo isso que está dizendo. Ao contrário de você, hm? Você já nasceu com essa benção e hoje, pelo visto, ganhou um bônus. Já destruiu quantos corações? Se me falar nenhum é mentira. ― Não dava para nega, Anastasia sempre foi muito bonita e naquela noite não estava diferente. E a roupa escolhida combinou perfeitamente com a semideusa, não tinha um defeito se quer. Por um momento, conforme a outra o encarava, Joe tratou de ajustar uma última vez suas roupas. O comentário referente ao autografo arrancou um riso diverso de Joe. Ele não era nem louco de estragar um presente dado por Afrodite, muito menos destruir seus anos de devoção a deusa com uma besteira como aquela. ― É brincadeira, não quero sua mãe brava comigo ou pior, me jogando uma maldição pela audácia. ― Buscou se defender, chegando a pedir desculpas mentalmente. ― Alias, eu preparei algo especial, então se você perder o meu solo ficarei bem chateado contigo.

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9 months ago
Não Estava Confiante Sobre O Quanto O Semideus Estava Bem, Principalmente Porque Continuava Na Cama.

Não estava confiante sobre o quanto o semideus estava bem, principalmente porque continuava na cama. Os curandeiros sabiam melhor do que ambos como estava a saúde alheia, então estava hesitante em acreditar nas palavras alheias. Para ela, era inevitável a preocupação. Mesmo que os monstros não passassem de uma ilusão, o dano tinha sido real. Desde que foram juntos para a missão, tantos anos atrás, a necessidade da garantia do bem-estar dele tinha se tornado uma rotina na vida de Anastasia. Quando parava para pensar, era até mesmo estranho refletir como alguém passava a ter tanta importância para o resto do dia em questão de dias juntos. Ao ter a mão envolvida pela do outro, no gesto singelo que parecia rotineiro para eles, quis muito acreditar nas palavras alheias, mas permanecia hesitante. Os olhos procuraram os dele, procurando as verdades ali, mas ainda não era capaz de decifrar completamente. Quando observava o outro, tinha a certeza de que não estava tão bem assim, mas talvez precise dar aquela confiança para que Santiago tivesse alguma paz consigo mesma. Se fingisse, talvez, em algum momento, se tornasse verdade. Ainda assim, tinha a vontade dentro de si, de uma forma quase pulsante, em buscar na mente alheia os sinais de dor que poderia encontrar, mas resistia aos impulsos do próprio poder em compreender e conquistar espaço entre os sentimentos alheios.

Ao escutar as palavras alheias, no entanto, a expressão se endureceu. Obviamente, sabia do que o outro estava se referindo, mas permanecia irritada com o que dizia. Mesmo que, na maioria das vezes, gostasse daquele comportamento de proteção, aquela não se tratava de uma situação que precisava ser paparicada. Tirou a própria mão do poder de Santiago, revelando ainda mais a chateação. Sabia que, se estivesse no lugar dele, provavelmente se comportaria da mesma forma. Não suportaria a ideia de perdê-lo tanto quanto ele, mas eram semideuses, no final das contas. Viviam à mercê do perigo. "I don't need your permission." A voz soou fria, quase distante. Talvez estivesse sendo dura demais com Santiago, mas precisava que ele compreendesse que não era uma boneca de porcelana prestes a quebrar. Anastasia desviou o olhar, não desejando entrar em um conflito com ele naquele momento em que o semideus estava tão frágil. Poderia ser uma besteira da sua parte se preocupar tanto com aquelas escolhas de palavras, mas estava cansada de ser tratada como fraca. Pareciam estar constantemente aguardando uma oportunidade de vê-la desistir e apenas ser mais uma garotinha bonita. Sabia que Santiago não a via assim, sendo movido pelos próprios medos, mas precisava que acreditasse nela, mesmo quando o mundo parecia não fazer o mesmo. "Não preciso de proteção. Sou mais habilidosa com a espada que grande parte dos semideuses aqui." Era difícil encará-lo naquele momento, mantendo o olhar fixo nos próprios pés, adornados pelas sandálias de salto alto, algo imutável para ela. Ser tratada diferente só porque se vestia da forma que gostava ou aparentava ser de certa forma não era o que ansiava. Não culpava Santiago por aquele sentimento aparecer no pior momento possível, mas estava lá novamente: a insegurança que aparecia de tempos em tempos. "Diferente dos filhos de Atena ou dos filhos de Ares, não nasci para ser uma guerreira. Filhos de Afrodite não são guerreiros e você sabe disso." Tentou justificar, uma vez que sempre esperavam que fosse a musa que inspira guerreiros a realizarem os feitos que estavam destinados a ter enquanto espera pacientemente para voltarem e reivindiquem seu amor. Após passar meses chorando por conta do luto, Anastasia tinha decidido que não seria esse tipo de pessoa. Foi quando decidiu começar a treinar mais que qualquer um, desejando provar que todos os que esperavam o mínimo dela estivessem errados. "Mas foi o que escolhi e o que eu continuo escolhendo todos os dias. Não é apenas um impulso movido a um sentimento de grandeza que estou querendo. Dentre as pessoas do Acampamento, talvez eu seja uma das mais indicadas pela facilidade que tenho de barganha, além de ser ágil e veloz durante o combate." Foi quando voltou o olhar para ele, mais sério do que esteve em bastante tempo. Mesmo que houvesse aquele carinho de sempre (talvez fosse impossível sumir completamente), ainda sim precisava que, para que o outro compreendesse o lado, não tivesse a tristeza ou culpa que parecia carregar aquele diálogo entre os dois. Anastasia preferia morrer em combate, tentando salvar aqueles que precisavam de sua ajuda, do que morrer de alguma forma tediosa e besta. Por conta disso, tinha lutado tanto para tentar superar a cicatriz que cortava o rosto e também para não morrer nas mãos de pelúcias. Quando estava sendo carregada até a enfermaria por Raynar, Anastasia acreditou firmemente que não morreria naquela noite. "Preciso que acredite em mim, Santiago." Principalmente pelo que ele significava para ela e, para reforçar as palavras, a mão foi para o rosto dele, acariciando a lateral ao mesmo tempo que obrigava com que olhasse para a seriedade da expressão da semideusa. Eram família e, mesmo quando não confessava para si mesma, havia quase uma gravidade que parecia guiá-la novamente para ele, o que fazia com que a opinião dele importasse mais do que a maioria.

Quando o outro levantou, a preocupação retornou e resistiu à vontade de ajudá-lo a se estabilizar na posição. Escutou o que o outro dizia e sentiu os olhos queimarem por um segundo, desviando o olhar novamente para os joelhos que se tocavam. Sabia que deveria escutá-lo com mais afinco, mas nada fazia com que se sentisse completamente bem a respeito daquilo. Esperava apenas que os semideuses que tinham caído estivessem bem. A respiração ficou pesada e ficou em silêncio conforme absorvia. Mesmo que fosse um toque singelo, sentia o calor alheio que emanava daquele único ponto onde estavam encostados, preenchê-la como se desejasse fazer com que o humor que estava sentindo melhorasse. Fechou os olhos, tentando lembrar como respirava e não ser consumida pelo turbilhão que tomava cada parte de si, focando no presente. Santiago estava certo em relação aquilo. Não poderia ficar se perguntando o que seria e sim focar no que estava sendo. Todos poderiam ter feito algo diferente. Restava, para eles, torcer para que estivessem bem, dentro do possível. A confissão do outro fez com que os olhos de Anastasia se abrissem novamente e encarassem o rosto do amigo, observando cada traço com bastante cuidado. Os sentimentos alheios eram um reflexo dos próprios, então sabia exatamente como se sentia. Por um momento, desejava que não fossem semideuses, preocupados mais com a sobrevivência do que com problemas fúteis. Queria apenas ficar abraçada ao amigo, ignorando o mundo que desabava ao redor deles, apenas por um segundo de normalidade. Aquilo, no entanto, não passava de cenários irreais que criava para pensar que, em outro universo, talvez não estivessem tendo conversas tão difíceis. "Obrigada por isso." Um sorriso apareceu nos lábios dela, finalmente, mesmo que fosse repleto de incerteza. Talvez o primeiro passo fosse parar de pensar tanto a respeito dos problemas e sim nas soluções. Assim que saísse de lá, conversaria com Dionísio para sair em missão atrás dos caídos. Aproximou-se de Santiago até que estivessem mais perto do que um toque de joelhos, envolvendo os braços ao redor dele para que compartilhasse um abraço longo e apertado. Inspirou o aroma dele, fazendo com que se sentisse ainda mais confortável. Havia algo familiar em envolvê-lo em abraços e estar tão perto. A distância era algo esquisito, principalmente por dormirem juntos em diversas situações diferentes.

Durou alguns segundos até que se afastasse alguns centímetros, segurando o rosto alheio e depositando um beijo no topo da testa alheia. Havia muito carinho envolvido naquela simples ação, mas esperava que fosse o suficiente para que o outro compreendesse que ele não a perderia. Estavam ali, juntos e vivos, e era o que importava por enquanto. Se viveriam ou morreriam não dependia apenas deles e não havia muito como garantir que teriam a mesma coisa no próximo dia. Por conta disso, Anastasia ficava satisfeita com as migalhas de felicidade que eram oferecidas de tempos em tempos, agarrando-se aquilo como se fosse perder em qualquer momento. Não poderia culpá-lo de possuir aquele medo quando ela mesma permanecia esperando o pior. "Só me promete não esquecer de uma coisa." Repetiu o que o outro tinha falado, um certo humor no tom de voz que era reforçado pelo sorriso contido. Encostou a testa na dele, respirando de forma pesada. Culpava os batimentos cardíacos, que estavam desenfreados contra o peito dela, fazendo com que se tornasse um pouco mais dificultoso formar qualquer pensamento minimamente são em sua cabeça. Tentava não pensar na sensação da pele do outro contra a sua ou da pouca distância entre ambos. Não fazia sentido pensar a respeito daquilo, certo? Eram apenas amigos. Ainda assim, os pensamentos pareciam conflitar e, por um mínimo segundo, até esqueceu de onde estava. "Sempre que você precisar, estarei aqui para você." A voz era doce, carregada do carinho que parecia imutável entre os dois. "Não vai acontecer nada comigo, Santi. Precisa mais do que monstros e cicatrizes para que eu quebre de alguma forma."

Não Estava Confiante Sobre O Quanto O Semideus Estava Bem, Principalmente Porque Continuava Na Cama.
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

Não podia evitar–seu próprio bem estar sempre cairia em segundo plano quando comparado ao de quem queria bem. Aquela era a sua natureza, e a autopreservação não era um dos instintos que possuía. Entendia que Anastasia estivesse preocupada pois, se invertessem os papéis, provavelmente estaria arrancando os cabelos em seu lugar. Podia ouvir o medo em seu tom muito mais do que em suas palavras e, por mais que odiasse ser motivo para tanta preocupação, não podia encontrar em si mesmo a força necessária para dizer-lhe mentiras. Seria fácil, simplesmente oferecer um punhado de promessas vazias na intenção de a tirar de sua cola, mas Anastasia merecia mais do que fácil. Ela merecia justo, verdadeiro. Merecia o seu melhor. ʿ Eu já estou melhor, Nas, te lo juro. Não estou 100%, mas conheço meus limites. Preciso que você confie em mim um pouquinho. ʾ Pediu, sua mão procurando pela dela como se o hábito fosse difícil de quebrar. Se sentia agudamente consciente cada vez que se tocavam, em especial desde a Ilha, mas a alternativa o parecia ainda mais torturante, e a naturalidade com que seus dedos pareciam se encaixar nos dela projetava um senso de normalidade muito bem-vindo naquela ocasião em particular. Com tudo virado de ponta cabeça, encontrava conforto em saber que certas coisas jamais mudariam.

Ao vê-la sentando-se à beira de sua cama, notou como havia espaço entre seus corpos. Mesmo próxima o suficiente para que estender a mão bastasse para a ter consigo, a sentiu quase inalcançável naquela posição, e se perguntava se e mudança em sua postura era culpa sua. Havia tornado as coisas estranhas na noite em que haviam dividido o mesmo ofurô, e agora sofria com as consequências das próprias ações. Só o que queria era a trazer para si até que a tivesse contra o próprio peito, a puxar até a ter entre suas pernas e a aninhar junto a si, tão perto que ela poderia sentir seus batimentos cardíacos reverberando em suas costas–detestava que não podia confiar em si mesmo para o fazer sem que sua natureza humana e a maldição de Afrodite o traíssem. A vontade beirava o desespero, tão destoante de todas as outras emoções que espiralavam em seus pensamentos tortuosos, e só o que pôde fazer foi a engolir. Cuidadoso, não deixou seus olhos vagarem daquela vez, e buscou pelos dela conforme a ouviu lhe falar. O que lhe foi dito carregava tanta certeza que, por um segundo, abriu e fechou a boca sem emitir um som sequer, como se a surpresa lhe houvesse roubado qualquer reação. ʿ  You can't come with me.  ʾ A resposta lhe escapou aos borbotões tão logo recuperou suas faculdades mentais, sabendo que os colocaria em um embate. ʿ  Eu sei que é importante para você, sei o porquê, mas... Se você estiver comigo, eu não vou conseguir me concentrar em nada além de você.  ʾ A admissão era perigosa, e aos poucos sentiu a queimação de um coração que ameaçava empedrar mas, se escolhesse suas palavras deliberadamente, o poderia dizer sem a dor o dilacerar. Aquela era uma resposta injusta, dada no calor da emoção e que a colocaria na posição terrível de ter que defender o próprio direito de lutar, mas Santiago a dissera em impulso, e agora já não a podia retirar. ʿ  I can't go after them if I'm worried I'll lose you too.  ʾ A explicação era lógica, uma verdade rasa, e era tudo o que podia oferecer sem que a deusa do amor o viesse cobrar. Conversas como aquela eram uma corda bamba em que perder o equilíbrio era a própria condenação. Já era difícil o suficiente tentar se manter otimista e acreditar que Katrina e Melis estavam vivas e bem, mas a mera ideia de que Anastasia o seguisse até o submundo e encontrasse o mesmo fim era o suficiente para o colocar em parafuso. O toque em seu rosto poderia ter sido um tapa tamanha foi sua reação de choque, e o contato foi dissolvido tão rápido quanto aconteceu, o deixando confuso ao encará-la, o sabor amargo da rejeição sendo provado na ponta de sua língua.

A havia tentado dissuadir de qualquer sentimento de culpa na noite anterior, sem muito sucesso. Não sabia o que podia dizer ou fazer para a convencer que nada do que havia acontecido era culpa sua. Só tinham Hécate e Hades a odiar pelo que havia passado ao fecharem a fenda, e desviar os sentimentos de rancor para qualquer outra pessoa só faria diluir a responsabilidade de quem realmente havia causado o sofrimento que dividiam. ʿ  Eu entendo como você se sente, bebé, mas preciso que me escute com atenção.  ʾ Sua voz soou quase como súplica ao falar, o apelido carinhoso escapando sem que se atentasse–como a costumava chamar anos e anos atrás, quando o contexto era outro. Aproximou-se com certo receio, ajustando a própria posição na cama de maneira a sentar ao seu lado, seu joelho tocando o dela. A dedicou sua atenção total, deixando que cada uma das muralhas que erguia para esconder o que sentia viesse à terra na esperança de a ver fazer o mesmo. Registrou cada detalhe no rosto vulnerável diante de si, tanto os antigos quanto os novos: os olhos castanhos repletos de dor, a curva de seu nariz a milímetros do próprio, a cicatriz ainda recente que a parecia atormentar. ʿ  Você teve a coragem de tentar. Sabe quantas pessoas teriam corrido para colocar o próprio traseiro em segurança e deixado que Melis fosse para o caralho ? Você não a deixou sozinha até o final.  ʾ A lembrou, porque era fácil perder a perspectiva quando um erro podia custar uma vida, por muito que a palavra final o parecesse terrível no contexto que tratavam. ʿ  Eu não estava lá para tentar ajudar. Muitos de nós não estavam, e nós também nos culpamos por isso. Essa responsabilidade era de todos nós e não só sua. Não podemos deixar essa culpa nos corroer, ou vamos ficar paralisados demais para fazer qualquer coisa.  ʾ Havia certa exasperação ao colocar para fora como se sentia, não porque as emoções de Anastasia o aborreciam, mas porque eram um espelho de suas próprias. Ao se incluir no sentimento que tanto a açoitava, esperava que ela entendesse que não era trabalho seu carregar o peso do mundo em suas costas. ʿ  Eu sei que é injusto eu não querer que você venha na missão, e me desculpa por o ter dito. Esquece que eu falei isso, eu sei que você é grandinha o suficiente para se cuidar.  ʾ Uma vez acalmados os ânimos, precisava se explicar. Tinha muito ainda por dizer, e lhe faltava encontrar uma maneira segura de colocar o que sentia em palavras. ʿ Só me promete não esquecer de uma coisa. ʾ Aquele era o momento em que pedia mais do que ela era capaz de prometer, bem sabia, mas só lhe restava tentar. ʿ  Ao mesmo tempo que eu te quero ao meu lado, eu morro de medo de que algo aconteça com você e eu...  ʾ O restante da frase foi deixado em silêncio, pontuado apenas com o olhar. Fique sozinho. Aquele era seu medo–uma vida sem tê-la para o ancorar. ʿ So don't die on me. You're not allowed to die on me. ʾ Seu tom era quase uma ameaça, dotado de uma seriedade pouco característica, calculada para a fazer pausar.

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11 months ago
"Nossa, Ele Te Entregou O Meu Pedido?" A Mão Dela Pegou A Fina Taça Com Um Sorriso Nos Lábios, Mesmo
"Nossa, Ele Te Entregou O Meu Pedido?" A Mão Dela Pegou A Fina Taça Com Um Sorriso Nos Lábios, Mesmo

"Nossa, ele te entregou o meu pedido?" A mão dela pegou a fina taça com um sorriso nos lábios, mesmo que a pessoa em questão fosse o ex-namorado. Definitivamente não era o seu pedido, já que sequer tinha pedido algo, mas não queria ficar implorando pela atenção do deus que já tinha virado e ido para o lado oposto. Os pés já estavam ficando cansados de ficar o tempo todo na pista e precisava parar um pouco para beber algo que a animasse novamente. O drink provavelmente não era ruim, principalmente considerando a cor rosa e o cheiro doce que pareciam envolver Anastasia o suficiente para que tomasse um pequeno gole. Como esperado, tinha gosto de algodão-doce. Era estranha a coincidência que a festa estava proporcionando, mesmo que estivesse evitando Ray fazia algum tempo. Sempre que encontravam-se em alguma ocasião, era intenso demais para que sequer pudesse pensar corretamente. "Essa é a sua tentativa de chamar minha atenção?" Piscou para ele suavemente, uma leve brincadeira presente na sua voz, mesmo que não fosse o normal da relação entre os dois. Tomou um gole da bebida, subitamente muito interessada no que estava bebendo, mesmo que tivesse um gosto muito diferente do que aparentava. Não desejava manter contato visual por muito tempo, temerosa com o que poderia desencadear da própria personalidade e do outro. Ainda sim, ousou olhá-lo por trás dos cílios, analisando como o outro parecia diferente com a benção.

bar de Dionísio + @ncstya

Meio de lado, Raynar perscrutava a pista de dança cheia. Onde começava, onde terminava, quais os lados mais perigosos para nunca pisar. Não que nutrisse qualquer receio de ser puxado para o meio daquela movimentação errática. Só tinha a prevenção incrustada em si com força, sempre alerta. Ragnor. Dionísio estendeu o drink e ele pegou imediatamente, piscando para voltar àquela realidade. O copo era fino demais para o que tinha pedido e, ao levar para perto do nariz, o cheiro do álcool trouxe a carranca ao rosto. “ 🗲 ━━ ◤ Não é meu. ◢ A reclamação caiu em ninguém, o deus do vinho já atendendo outro pedido. Raynar até considerou beber, mas o estômago embrulhou com a cor... O cheiro doce... Olhou ao redor, bem, deu de ombros. “ 🗲 ━━ ◤ É seu. ◢ Ele queria ver as mãos livres daquele troço.

Bar De Dionísio + @ncstya

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8 months ago
Os Olhos De Anastasia Desceram Até O Objeto Que Ele Segurava, Levemente Curiosa, Mas Não Comentou Nada.

Os olhos de Anastasia desceram até o objeto que ele segurava, levemente curiosa, mas não comentou nada. Ainda sim, ficou se perguntando o que era. Assim que escutou as palavras, curtas e grossas, sabia que estava chateado com ela. Não que o culpasse, mas Anastasia não sabia como falar sobre o que tinha feito com que comentasse sobre a decisão que tinha feito. Mesmo que fosse difícil para ela, se afastar tinha sido o certo para que não ansiasse ter mais qualquer envolvimento com o semideus (pelo menos, era o que falava para si mesma). Colocou o livro sobre a poltrona, segurando o pulso alheio impedindo que ele fosse embora. Sabia que o mais seguro era deixá-lo ir naquela situação, ainda mais com tantos fatores envolvidos. Ele fazia parte, no entanto, dos poucos que conseguiam ultrapassar as barreiras impostas pela Lee e que frequentemente colocava para cima novamente, evitando qualquer sentimento que poderia ser relacionado à mágoa. "Come on, Santi." A voz continha até mesmo pesar. Não era o tipo de pessoa que se desculpava com facilidade, mesmo quando sabia que a culpa tinha sido sua. Para ela, era um sinal de fraqueza e estava, há tanto tempo, não ser fraca mais. A mão deslizou até a dele, obrigando que ficasse. A outra facilmente encontrou a parte de cima, garantindo que ele ficasse o suficiente para escutá-la a respeito do que tinham para conversar. "Vamos conversar, por favor." Havia tanto que gostaria de falar, mas temia que talvez entrasse em um limbo que não desejava estar. Agora que tinha Melis novamente, parte da angústia dela tinha sumido, mesmo que não completamente. Para ela, sempre haveria aquela dor, aqueles pesadelos. Toda vez que fechava os olhos, estava novamente sendo atacada pelas pelúcias, perdendo o pai ou no sonho com a cobra. Sabia que dormia muito melhor com Santiago ao seu lado, mas era orgulhosa demais para permitir ser a primeira pessoa a falar a respeito daquilo. Quando estavam juntos, havia sempre o silêncio ensurdecedor. Agora, no entanto, parecia apático, o que definitivamente não era o que ansiava.

Não perderia tempo dando justificativas vazias ou falando o quanto se arrependia, porque, no final, não era o que sentia verdadeiramente. Mentir jamais fez parte dela e não seria agora que começaria. "Eu tive que tirar um tempo para pensar." A mordida no lábio veio naturalmente enquanto pensava como traria o tópico. Era ridículo, como escritora e filha de Afrodite, não encontrar as palavras corretas, ainda mais quando encontrava os olhos frios e irritados de Santiago. O outro jamais tinha olhado para ela daquela forma, o que com certeza fazia com que ansiasse pedir por perdão, mas seria contra a própria vontade. Queria ser mais verdadeira do que nunca, mas a verdade teria um preço no qual não estava disposta a pagar. Ter Santiago em sua vida era algo necessário, afinal ele fazia parte da sua pequena família imperfeita. Ela queria tê-lo por perto. "As… Coisas estavam começando a ficar confusas na minha cabeça." Esse era um dos motivos que não tinha feito oferendas para a mãe mais. Não precisava de qualquer sentimento interferindo os pensamentos, mesmo que fosse a natureza inerte de Anastasia. Eram sempre as próprias emoções interferindo na capacidade de pensar logicamente.

Havia a hesitação presente em seus atos e na sua expressão. Talvez o melhor que pudesse fazer por Santiago era deixá-lo ir e que a amizade deles fosse uma memória para ambos, mesmo que permanecesse com aquela incerteza do que poderia ter sido se tivesse ficado. Anastasia não era uma desistente, no entanto. Naquele momento, tudo que restavam eram dúvidas e, mesmo conversando com ele e tentando mentir para si mesma, elas permaneciam fortalecidas "Não estava conseguindo pensar claramente mais. Foi isso que aconteceu." Não estava procurando redenção de alguma forma. Mesmo que se tratasse de Santiago, Anastasia não mudaria a si mesma para caber nos padrões de outra pessoa. Quando ousou olhar para ele, no entanto, soube que talvez houvesse mais. A preocupação tomou conta da própria expressão, mesmo que soubesse que poderia ser injusto da parte dela quando havia se afastado por motivos egoístas. "Como você está?" As palavras continuavam baixas por conta do lugar onde estavam.

Os Olhos De Anastasia Desceram Até O Objeto Que Ele Segurava, Levemente Curiosa, Mas Não Comentou Nada.
Os Olhos De Anastasia Desceram Até O Objeto Que Ele Segurava, Levemente Curiosa, Mas Não Comentou Nada.
ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

Certo, talvez ele não fosse exatamente figurinha carimbada entre os frequentadores assíduos da biblioteca mas, desde a queda das amigas ao submundo, havia se tornado pelo menos um rosto familiar entre os nerds que ali passavam o tempo. De sua própria maneira, Santiago cultivava o hábito da literatura quando o assunto era ficção, mas não tinha muito interesse em leituras acadêmicas–exceto quando a ocasião o pedia de maneira desesperada. Agora que Kat e Melis haviam retornado, sua intenção ao se esconder entre as estantes de livros era diferente: invés da pesquisa em busca de respostas, procurava um lugar quieto para colocar as próprias ideias no lugar. O motivo para a escolha era um só–ninguém o pensaria em procurar ali, o que seria suficiente para comprar-lhe paz por um par de horas.

Tinha muito no que pensar, e o fazer enfurnado no próprio Chalé o estava levando à loucura. Sempre havia alguma alma penada para o assombrar com batidas na porta do quarto, uma ou outra obrigação como Conselheiro pedindo por sua atenção e, entre as celebrações pelo retorno dos caídos e as preparações para os tempos de guerra que estavam por vir, sentia como se já não tivesse um minuto sequer para ser egoísta. Sua vida estava em frangalhos por mais motivos que não a morte iminente, e só o que queria fazer era os processar em ordem alfabética de maneira a decidir como dar um rumo para o próprio juízo, que parecia pendurado por um só fio de sanidade.

Estava aninhado na poltrona mais afastada dos demais assentos, o diário aberto em seu colo sem sequer ser folheado conforme encarava o dia acinzentado que o esperava lá fora. Com uma caneta em mãos, se propôs a itemizar a lista de todos os problemas que tinha para resolver, e notou que os três maiores começavam com a letra A: Alina, Anastasia e Antonia. Duas de três o vinham evitando tal qual a praga, e a terceira parecia determinada a dar-lhe motivos para se preocupar. Absorto em despejar todos os palavrões conhecidos pela língua inglesa em uma página, escolheu ignorar os sons da aproximação alheia até que a tinha diante de si, como se conjurada pela intensidade dos sentimentos registrados em papel e tinta. Reconheceu a voz antes mesmo de erguer o olhar para a encarar, e tratou de fechar o caderno que carregava consigo para cima e para baixo antes de a cumprimentar.

Ao tentar evitá-lo, Anastasia havia garantido que as linhas entrelaçadas de seus destinos os fizessem se esbarrar. ʿ Você não esperava me encontrar em lugar nenhum, pelo que entendi. ʾ A amargura da resposta deixava claro que não seria tomado para otário com justificativas para a ausência, não quando havia mandado mensagens–não quando havia dormido em seus braços e acordado com o frio da cama de enfermaria vazia em seu lugar. ʿ Yup. ʾ Prosseguiu de maneira curta e afiada, sem fazer nenhuma questão de oferecer uma resposta verdadeira. Se Nastya planejava ocultar as caraminholas de sua cabeça invés de ter uma conversa entre adultos, dois podiam jogar o mesmo jogo. Santi se colocou de pé, enfiando diário e caneta de volta na mochila e a jogando sobre o ombro. ʿ Seat's all yours though. ʾ Indicou com o queixo, pronto para dar-lhe as costas e determinado a não se humilhar por uma mísera chance de a desvendar.

ncstya - ♡ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄𝐓𝐈𝐂 .

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10 months ago
Um Pequeno Sorriso Apareceu Nos Lábios Dela Com A Confirmação Que Ele Estava Bem. Menos Uma Pessoa
Um Pequeno Sorriso Apareceu Nos Lábios Dela Com A Confirmação Que Ele Estava Bem. Menos Uma Pessoa

Um pequeno sorriso apareceu nos lábios dela com a confirmação que ele estava bem. Menos uma pessoa para se preocupar, pelo menos por enquanto. Kerim merecia um pouco de paz, talvez mais do que todos que conhecesse. Sempre sentiu que ele era uma das melhores pessoas que já tinha conhecido. "Eu entendo essa preocupação. Tenho ela também." Um suspiro pesaroso escapou dela. "Ainda mais sendo semideuses, parece que constantemente somos mais alvos da sorte do que qualquer coisa. O dia de amanhã nunca é certo." Era uma das grandes preocupações que circundavam sua cabeça nos últimos tempos. Não sofreu pela morte do outro semideus, mas foi plantada mais uma dúvida que pendia. Tinha esquecido como era temer a ida prematura dos amigos ou até mesmo de si própria. Fazia bastante tempo que sentia que aquele poderia ser o último dia. "Acho que estou precisando, para ser sincera, mas dizem que as propriedades curativas não estão funcionando mais." Quando comentou daquilo com o filho de Apolo que estava cuidando de si, o campista pareceu um pouco nervoso. Parecia saber de algo e revelou que não funcionava fazia bastante tempo. Lembrava-se de nadar no lago quando os ferimentos das espadas alheias eram um pouco mais profundos, o que fazia com que curassem ainda mais rapidamente. A água sempre estava em uma temperatura agradável e era um lugar silencioso, no final das contas. "É um bom passeio, de qualquer forma, então vamos lá. Acho que posso apreciar um pouco da paz." Mesmo que soubesse que deveria ser grata por ser tão bem cuidada, as visitas constantes de amigos e pessoas que se preocupavam com ela tinham tornado tudo mais barulhento que desejava. Mesmo sendo uma grande fã de ambientes movimentados, quando estava constantemente cansada pelo corpo estar absorvendo o impacto que tinha sofrido, a movimentação parecia um pouco excessiva. Começou a caminhar ao lado dele, lentamente devido à perna machucada. "Como você está? De verdade, agora. Não quero escutar um 'estou bem' ou 'estou indo'."

Um Pequeno Sorriso Apareceu Nos Lábios Dela Com A Confirmação Que Ele Estava Bem. Menos Uma Pessoa
O Suspirar De Pesar Dele Foi Mais Rápido Do Que O Apontar Do Dedo Da Mulher Ao Próprio Corpo. Compreendia

O suspirar de pesar dele foi mais rápido do que o apontar do dedo da mulher ao próprio corpo. Compreendia sua lamentação a condição que estava, afinal, por mais que estivessem cientes de que a noite poderia terminar em desastre, nenhum deles esperava que isso realmente acontecesse, ou que seriam tantos feridos, ou que perderiam alguém. Tantas variáveis que não foram imaginas por ninguém. "Fomos todos pegos de surpresa, não é?", sua fala era retórica e tinha apenas o objetivo de aliviar a situação, se é que seria possível. "Sim, sim. Eu estou bem.", replicou com um riso fraco, quase forçado, moldando-se aos lábios. "Pouco consegue me atingir ao ponto de oferecer algum dano físico.", pelo menos quando ele seguia consciente, quando desmaiava era outra situação, e tinha parte do abdômen e perna queimados para provar isso. Ainda encontraria quem mandou a Quimera atrás de si. "O que mais tem me preocupado é não saber quem foi, se estamos realmente seguros nesse lugar, ou se viramos ratos presos, esperando o experimento acabar.", a sensação era quase essa, de estar ali fazendo hora até que seu dia chegasse e fosse anunciada a necessidade da sua mortalha. Suspirou uma outra vez, o olhar ainda observava com cuidado os machucados alheios, enquanto internamente ele lamentava por cada um deles. Aparentemente não importava o quão bem treinados eles eram, aquela parcela mortal ainda os colocava em risco. "Escapou? Santo Deus.", comentou entre risos, não era a primeira a ter aquele desejo. "Então talvez seja melhor sairmos de um lugar tão exposto, não quero que venham repreendê-la por fugir, sabe? Vou acabar tendo que concordar com eles e isso pode ser péssimo para nossa relação.", completou, lançando uma piscadela divertida na direção dela, esperando que entendesse que estava a brincar. "Me acompanha até a caverna dos deuses? Pode ser bom para sua recuperação.".

O Suspirar De Pesar Dele Foi Mais Rápido Do Que O Apontar Do Dedo Da Mulher Ao Próprio Corpo. Compreendia

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9 months ago

❛Just keep looking at me. No one else matters.❜  

FLASHBACK . As noites sempre eram piores. Quando fechava os olhos, parecia sempre estar sendo engolida novamente para a escuridão que envolvia os pesadelos que teve. Mesmo que possuísse agora a bênção para protegê-la, Anastasia não acreditava que era o suficiente. Os sonhos ruins jamais paravam e era por isso que, na maioria das noites, sempre entrava silenciosamente no chalé de Bóreas para dormir com Santiago. Havia algo sobre a presença do amigo que tornava os pesadelos mais suportáveis, mesmo que temesse que jamais fossem a abandonar. Novamente, tinha acordado sem ter certeza de onde estava. A respiração estava ofegante, levantando-se da cama como se ela estivesse infestada com as cobras com as quais estava sonhando. Podia praticamente senti-las deslizando pelas pernas e pelos braços, desejando ter um pouco de Anastasia para si, infestando e provando. Escutava os chocalhos e os chiados das serpentes, que tinham se tornado parte intrínseca das noites dela. Mal tinha notado que estava chorando encolhida em um canto do quarto até notar a aproximação do amigo, tirando-a das lembranças que pareciam dilacerar o peito de dentro para fora. Subiu o olhar e focou no rosto de Santiago. Ali, encontrou um pouco da calmaria de que tanto precisava e esqueceu dos pensamentos que a levavam para a caverna novamente. Em um gesto familiar e natural para a filha de Afrodite, permitiu se afundar no abraço dele para que se lembrasse de onde estava. Com quem estava. Afundou os dedos nas costas alheias, a cabeça apoiada como se tivesse medo de soltá-lo e ser transportada para o pesadelo novamente. Ele era real. Ela era real. Agarrou-se ao aroma dele, à sensação dos braços ao seu redor e à voz que parecia carregada de preocupação. As lágrimas não escorriam mais pelo rosto e os chiados não eram mais tão altos a ponto de sequer conseguir pensar. Quando finalmente se afastou, deu um suspiro e um pequeno sorriso apareceu nos lábios dela. "Eu estou bem."


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9 months ago

STARTER CALL. Se você quer um starter com a Anastasia, escolha uma frase dessa ou dessa lista + o @ do personagem (se tiver mais de um). Aberto para 5.

STARTER CALL. Se Você Quer Um Starter Com A Anastasia, Escolha Uma Frase Dessa Ou Dessa Lista + O @

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9 months ago
FLASHBACK . A Expressão Permaneceu Nada Agradável, Uma Vez Que Continuava Não Muito Feliz Com Aquela

FLASHBACK . A expressão permaneceu nada agradável, uma vez que continuava não muito feliz com aquela ambientação. "Odeio tanto barulho. O ponto do resort é relaxarmos, certo?" Estava tão relaxada, os músculos tão leves quanto plumas, então tinham decidido entrar naquele lugar que parecia um show de horrores. Não que tivesse medo, mas os pelos pareciam constantemente arrepiados por um perigo que não era real, o que era excessivamente incômodo. Era alguém que preferia velas perfumadas, banhos cheirosos e um bom livro do que ficar explorando mistérios e desbravando lugares que não deveriam ter nada demais. Estava prestes a respondê-la quando a estátua caiu no chão, fazendo com que os olhos arregalassem, pensando que não parecia ser uma boa ideia. Imediatamente, tomou a dianteira, puxando suavemente Melis para suas costas. Não que a outra precisasse de uma proteção excessiva, afinal Melise já tinha evoluído com as armas, mas era inevitável para a filha de Afrodite não ter o sentimento superprotetor tratando-se da amiga. "Certo, vai que acordamos alguma coisa aqui." Olhou em volta, como se tivesse tentando definir se era seguro ou não pegarem algo. "Vamos pegar só um punhado. O que está aqui parece não ser muito receptivo a semideuses roubando alguns dracmas." Com passos cuidadosos, Anastasia pegou um pouco e colocou no bolso, não tendo certeza se estava fazendo o correto. Esperou ela pegar, mas permanecia atenta ao que acontecia ao redor delas. "No três, nós corremos embora, ok?" O olhar foi dado por cima do ombro, esperando que Melis tivesse compreendido as instruções. "Um... Dois... Três!" Pegou a mão dela e, com um sorriso no lábio, puxou ela de perto daquele monte de ouro. Atravessaram a porta em alguns segundos e finalmente sentia que podia respirar corretamente novamente. Sequer tinha percebido que estava sem fôlego, ansiosa para o que estava prestes a acontecer. "Já que estamos aqui, quer ver mais alguma sala?"

FLASHBACK . A Expressão Permaneceu Nada Agradável, Uma Vez Que Continuava Não Muito Feliz Com Aquela
FLASHBACK . A Expressão Permaneceu Nada Agradável, Uma Vez Que Continuava Não Muito Feliz Com Aquela

𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊.

"Pior que eu não posso nem te dizer que não vai ter, amiga. Você viu todos os sustos com aqueles piratas que gritam..." Era muito provável que dentro da Sala do Tesouro tivesse mais alguma coisa parecida para assustá-las. Ainda assim, Melis sentiu uma onda de animação tomar conta dela quando recebeu a resposta positiva da amiga e a observou empurrando a porta. Seguiu o olhar de Nastya em direção ao tesouro e não conseguiu conter a empolgação. "Pelo deuses, isso é incrível!" Exclamou alto, já se adiantando para entrar na sala. "Eu não sei, mas ouvi o pessoal falando que dá para carregar pelo menos uns vinte desses dracmas cada!" Pretendia visitar a atração de uma forma ou de outra, mas não podia negar que os outros comentários dos semideuses sobre o que encontraram naquela sala foi um dos motivos para que Melis estivesse tão ansiosa. "E olha aquilo ali, parece algum tipo de estátua de anima..." Antes que pudesse terminar a frase, sua animação fez com que ela se aproximasse rapidamente da estátua, esbarrando nela de forma desajeitada. A estátua caiu no chão se quebrando. Dela, soaram gritos que fizeram Melis se arrepiar. Com os olhos arregalados, ela voltou para perto de Nastya em um pulo. A amiga era sempre sua protetora. "Vamos só pegar nossos dracmas e fugir! Parece que sou um perigo para a decoração desse navio."

𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊.

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11 months ago
# ʚ♡ɞ Swallowed By A Vicious , Vengeful Sea , Darker Days Are Raining Over Me . In The Deepest Depths,
# ʚ♡ɞ Swallowed By A Vicious , Vengeful Sea , Darker Days Are Raining Over Me . In The Deepest Depths,

# ʚ♡ɞ swallowed by a vicious , vengeful sea , darker days are raining over me . in the deepest depths, i lost myself. i see myself through someone else !

Trigger Warning : Crise de ansiedade e depressão

Procurou o canto favorito do chalé de Afrodite, que sempre parecia estar envolvido em um aroma de La Vie Est Belle. A poltrona, no canto, era a mais confortável e extremamente convidativa para que deitasse e aproveitasse o momento. Pegou a caneta e começou a escrever as palavras que apareciam em sua mente, que, na época, estava excessivamente conturbada com os acontecimentos. Perder o pai tinha sido uma das coisas mais difíceis que tinha realizado e demorou anos para que pudesse finalmente falar desse momento sem sentir o bolo na garganta se formando automaticamente. As palavras que vieram em sua cabeça eram ansiedade e medo. A missão mais importante da sua vida tinha sido sua primeira, na verdade, quando finalmente entendeu o que significava ser uma semideusa. Havia tanto para ser aprendido ainda, mas o momento daquela missão tinha sido importante para que compreendesse o que era. Fechou os olhos, levemente sonolenta, uma vez que não tinha dormido muito bem aquela noite.

Ao abrir, foi transportada para aquele momento.

Os olhos permaneciam aterrorizados o tempo todo, olhando ao redor com grande medo. Era a primeira missão desde que o mundo dela tinha desabado, quando os pesadelos eram tão frequentes que as olheiras, algo tão incomum para uma filha de Afrodite, permaneciam embaixo dos olhos como lembranças indesejadas. Lembrava do coração batendo acelerado a cada passo que dava para longe do limite do Acampamento Meio-Sangue, do bolo na garganta combinado com a vontade indescritível de chorar. Não tinha sido reclamada naquela época, mas já estava treinando com a espada fazia algum tempo. Temia encontrar, a qualquer momento, um monstro que teria que enfrentar. Ela não era capaz. Ela não era capaz. Jamais seria capaz. Fraca, era tudo o que era. Uma criança abestalhada, que não conseguia fazer nada além de chorar. Poderia não ter sido sua missão mais perigosa, mas tinha sido ela que fez com que Anastasia não quisesse ser mais se sentir tão mal todos os dias. Acordava chorando, dormia chorando. Todos os dias, por mais que todos tentassem, não passava de lágrimas e angústia, sentindo saudades dos abraços apertados e dos sorrisos do pai. As memórias, mesmo depois de anos, continuavam dilacerando o coração dela. Era difícil não ter para quem voltar.

Estava em pleno mar, sentindo pena de si mesma a ponto de não ver a aproximação da criatura, apenas quando sentiu algo embaixo do barco, tentado a virá-lo para que seduzisse a pobre garota. O desespero, a fraqueza, a ansiedade... Tudo pareceu invadir o pequeno corpo ao mesmo tempo. Era só uma criança tentando lidar com a perda, mas ao mesmo tempo era uma semideusa prestes a batalhar com um monstro. Quando olhou para baixo, viu a sereia e foi quando o mundo ao seu redor pareceu girar. Não estava pronta para aquilo, talvez fosse mais fácil apenas aceitar a morte. As mãos suavam, os olhos lacrimejavam... Mesmo em tenra idade, aos 14 anos, Anastasia sentiu o mundo parar e pensou, por um breve momento, que morrer não seria uma ideia de todo mal.

Havia tanto a viver, no entanto. Mesmo que não soubesse muito bem o que estava fazendo, empunhou a arma que lhe foi dada, de ouro imperial com detalhes em rosé gold e simplesmente... Pulou. Não pensou sequer um segundo sobre aquela ação, agindo de acordo com os próprios impulsos. Afundou na água e não teve tempo de absorver o que aconteceu nos próximos minutos. Sucumbiu ao piloto automático, que conseguiu matar a criatura e voltar ao barco, trêmula e molhada. Sequer lembrava com clareza do que tinha acontecido, mas tinha, de alguma forma. Vendo o que tinha feito, uma semente de glória apareceu em seu peito, uma pequena parte de uma felicidade que ameaçava sair depois de semanas. Tinha feito algo bom, algo que se orgulhava. Talvez, de passo em passo, poderia continuar fazendo isso, certo?

Quando voltou para o Acampamento Meio-Sangue, não conseguia explicar o que tinha acontecido. As lágrimas corriam quando explicava para o Sr. D. e para Quíron o que tinha acontecido. Era uma grande chorona, mas que tinha matado algum monstro, de alguma forma. Não era uma lutadora, mas queria se tornar ansiosamente uma. Lembrava-se da sensação de triste e feliz e ansiosa e confusa e, finalmente, esperançosa. Mesmo que sentisse que a vida tinha acabado, que nunca mais voltaria a ser a mesma, no momento que pulou do barco, soube que algo estava prestes a mudar.

@silencehq


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