Dive Deep into Creativity: Discover, Share, Inspire
Reza. Entrega teu coração à Mãe e abençoa Faz de teu coração morada do sagrado Usa de tuas mãos para abençoar Faz tua luz brilhar nos caminhos escuros Acolhe. Entrega tuas mãos ao serviço da paz Faz da tua vida um manifesto ao Amor Usa teus braços para aquecer os enfermos Faz de teus passos medicina Ama. Entrega teu amor em cesta florida Faz de teu sorriso curativo Usa teus dons para sanar almas Faz de tua vida estrela Brilha e ilumina.
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*Poesia de Rose Kareemi Ponce postado em 12 de dezembro de 2015 no blog Nosso Feminino Sagrado, disponível em: http://nossosagradofeminino.blogspot.com/search?updated-max=2020-06-19T09:39:00-07:00&max-results=5
Quando alguém fizer um depoimento público sobre seus sentimentos, não coloque sua opinião. Não diga que a pessoa está errada em seu sentir. Não diga que a pessoa não deve sentir, chorar... Coloque-se apenas como ouvinte, leitor e no máximo diga: "compreendo seu sentir e respeito sua vida, posso te ajudar mana?" Qualquer coisa além disso é querer ter razão sobre o sentir alheio. Qualquer coisa além disso é só EGO falando. Tenha mais empatia e saiba que há uma linha delimitadora entre os espaços sagrados: seu e dos outros!! Vale lembrar, você não é melhor do que ninguém nem sua opinião e sentir, mais valiosos. O caminho do curador começa quando aprendemos a ouvir sem vomitar opiniões.
Rose Karremi Ponce
Sim, eu sou radical no que diz respeito ao Feminino! Pra falar sobre ele com propriedade... há que SER mulher. Pra saber o que é ser mulher, não basta conviver com uma, porque isso apenas mostra COMO É ser mulher. Há que sentir as luas dentro, não apenas saber como funciona os ciclos. Há que menstruar, não apenas conhecer sobre nosso sangue. Há que Ser água, há que Ser intensa. Falar sobre o feminino pode. Dizer que conhece mais do que Nós mulheres, ai não. Um homem pode até mesmo conhecer todo o desenho do mapa do que é feminino. Mas há que ser mulher para conhecer o território. Há que se caminhar em nossos sapatos. Há que viver nossos momentos. Há que parir, ainda que a si própria. Há que viver as dores, conhecer as alegrias, saber o que é nutrir no seio sagrado de nosso corpo. Você, como homem pode conhecer o desenho, mas quem os cria somos nós, com os pincéis de nossos cabelos trançados. Há que trilhar o caminho de nossas rendas de amor. Há que tecer a vida suavemente com os fios da teia formada por nosso útero. Há que trocar com a terra, todos os meses, a sabedoria da vida; Há que acolher as dores alheias. Há que dançar a dança da vida com a delicadeza das pétalas de rosas. Há que se Ter útero. Há que Ser Fêmea. Há que SER MULHER.
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*Poesia de Rose Kareemi Ponce postado em 12 de dezembro de 2015 no blog Nosso Feminino Sagrado, disponível em: http://nossosagradofeminino.blogspot.com/2015/12/sim-eu-sou-radical-no-que-diz-respeito.html?spref=pi