"Não Vai Mesmo?" A Indecisão Ainda Era Uma Constante Na Vida De Anastasia. Tinha Se Acostumado A Ser

"Não Vai Mesmo?" A Indecisão Ainda Era Uma Constante Na Vida De Anastasia. Tinha Se Acostumado A Ser
"Não Vai Mesmo?" A Indecisão Ainda Era Uma Constante Na Vida De Anastasia. Tinha Se Acostumado A Ser

"Não vai mesmo?" A indecisão ainda era uma constante na vida de Anastasia. Tinha se acostumado a ser daquela forma desde que tinha nascido, sem nenhuma imperfeição visível. O máximo que tinha acontecido é ter uma espinha ou outra durante a adolescência, mas nada que impactasse diretamente a sua beleza. Mesmo naquela época, tudo que tinha considerado disruptivo no estado que se encontrava sumia com a magia de Afrodite, que não permitiria qualquer coisa que estragasse o rosto dos seus filhos. Agora, com a mãe sofrendo pelo desastre da festa, não tinha a certeza que ficaria bem. "Não sei, agora está estranhamente silenciosa. Esses dias, uma espinha nasceu em um dos meus irmãos e não sumiu." O tom indicava a preocupação de Anastasia. Não sabia muito bem o que estava acontecendo e o desastre que estava os esperando. Desde aquela noite, tinha uma sensação que coisa ainda pior os aguardava ali para frente. "Esse é diferente. Ele foi mais fundo." Nunca teve ferimentos daquela magnitude anteriormente. Mordeu o lábio inferior, presa nos próprios pensamentos.

Estava lidando com o passar dos dias do modo que dava e aguentava, afinal, foi fácil escolher um lado depois de tudo o que aconteceu, mas não foi nem um pouco simples lidar com os amigos naquele meio. Justo ele, que era sempre tão leal, agora desconfiava de cada passo que davam sobre o acampamento. Nastya foi uma das vitimas mais graves na luta que tiveram e não deixou de visita-la um dia se quer na enfermaria. Sabia que para ela, filha de Afrodite e totalmente ligada a aparência, seria mais complicado lidar com a possibilidade de uma imperfeição em seu corpo, a prova era o modo como ela falava a respeito e ele apenas ouvia. Compadecia daquela dor, era compreensível vê-la com aquele medo e insegurança. – Você sabe que uma cicatriz não vai te deixar feia, né...? – Ela até poderia saber, mas aceitar aquilo já era outra história. – Fora que sua mãe é Afrodite... Duvido que ela deixe seus filhos passarem por esse tormento. Ela com certeza dará um jeitinho nisso! – Tentou ser bem otimista conforme as palavras soaram com sinceridade. – Assim como não ficou sinal onde existia outros machucados, creio que seu rosto continuará o mesmo.

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9 months ago

❛Just keep looking at me. No one else matters.❜  

FLASHBACK . As noites sempre eram piores. Quando fechava os olhos, parecia sempre estar sendo engolida novamente para a escuridão que envolvia os pesadelos que teve. Mesmo que possuísse agora a bênção para protegê-la, Anastasia não acreditava que era o suficiente. Os sonhos ruins jamais paravam e era por isso que, na maioria das noites, sempre entrava silenciosamente no chalé de Bóreas para dormir com Santiago. Havia algo sobre a presença do amigo que tornava os pesadelos mais suportáveis, mesmo que temesse que jamais fossem a abandonar. Novamente, tinha acordado sem ter certeza de onde estava. A respiração estava ofegante, levantando-se da cama como se ela estivesse infestada com as cobras com as quais estava sonhando. Podia praticamente senti-las deslizando pelas pernas e pelos braços, desejando ter um pouco de Anastasia para si, infestando e provando. Escutava os chocalhos e os chiados das serpentes, que tinham se tornado parte intrínseca das noites dela. Mal tinha notado que estava chorando encolhida em um canto do quarto até notar a aproximação do amigo, tirando-a das lembranças que pareciam dilacerar o peito de dentro para fora. Subiu o olhar e focou no rosto de Santiago. Ali, encontrou um pouco da calmaria de que tanto precisava e esqueceu dos pensamentos que a levavam para a caverna novamente. Em um gesto familiar e natural para a filha de Afrodite, permitiu se afundar no abraço dele para que se lembrasse de onde estava. Com quem estava. Afundou os dedos nas costas alheias, a cabeça apoiada como se tivesse medo de soltá-lo e ser transportada para o pesadelo novamente. Ele era real. Ela era real. Agarrou-se ao aroma dele, à sensação dos braços ao seu redor e à voz que parecia carregada de preocupação. As lágrimas não escorriam mais pelo rosto e os chiados não eram mais tão altos a ponto de sequer conseguir pensar. Quando finalmente se afastou, deu um suspiro e um pequeno sorriso apareceu nos lábios dela. "Eu estou bem."


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8 months ago
O Barulho Distante Das Risadas E Da Música Ecoava Pela Praia, Se Misturando Ao Quebrar Suave Das Ondas.

O barulho distante das risadas e da música ecoava pela praia, se misturando ao quebrar suave das ondas. As tochas que decoravam o luau lançavam sombras trêmulas na areia, mas a fumaça das fogueiras carregava um cheiro de cinzas e algo agridoce que me lembrava dos rituais antigos. Todos tentavam fingir normalidade — dançando, conversando, trocando sorrisos fáceis — como se a fenda tivesse fechado todos os problemas também. Anastasia sabia que, mesmo com todos esses disfarces de normalidade ao nosso redor, ela enxergava a situação pelo que era: uma bagunça colossal. Alguns dos campistas realmente pareciam felizes, e por um momento, quase entendeu o porquê. Quando viu os caídos retornarem, tinha ficado feliz, aliviada, mas a sensação não durou muito tempo. Havia uma tensão no ar, algo que deixava a celebração com um gosto amargo. Era como se tivessem segurando uma bomba, fingindo que tudo estava normal, mesmo que soubessem que, em algum momento, explodiria. A verdade é que eram semideuses, no final, nada era fácil. As palavras da outra fizeram com que um pequeno sorriso aparecesse nos lábios dela, virando o rosto para encarar a dona dos fios ruivos. "Você sabe..." Começou, voltando o olhar para o horizonte. "Acho que ninguém aqui sabe muito bem o que fazer. Fingir que tá tudo bem é uma saída fácil. E quem sou eu pra julgar? Eu mesma sou ótima em fingir." Deu de ombros, tomando um gole do drink que estava em sua mão. "Sinto falta de quando tudo era só… simples. Nunca foi completamente sem perigos, é claro, mas antigamente tinha uma sensação de mais certeza." Os olhos voltaram-se para os corpos dos campistas, que pareciam imersos na comemoração propiciada pelos deuses. "Às vezes, o melhor jeito de lidar com o caos é não lidar." Um suspiro escapou dos lábios dela, enquanto tentava não se entregar aquele sentimento pessimista que flutuava por ela.

O Barulho Distante Das Risadas E Da Música Ecoava Pela Praia, Se Misturando Ao Quebrar Suave Das Ondas.
O Barulho Distante Das Risadas E Da Música Ecoava Pela Praia, Se Misturando Ao Quebrar Suave Das Ondas.
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Yasemin não estava confortável e isso era nítido em sua feição. Sempre foi alguém muito expressiva e até tentava disfarçar sua paranoia e desconforto com um sorriso ou outro, mas para alguém que nunca foi boa com interações sociais e muito menos disfarçar algo, estava sendo uma tarefa árdua. Não conseguia se sentir bem vendo todos felizes quando tudo ao redor ainda parecia de cabeça pra baixo. Como conseguiam agir com tanta normalidade? Aquilo não estava certo. Claro, estava sim contente pelo retorno de seus amigos do submundo, mas não era porque a fenda estava fechada e eles voltado que tudo estava bem novamente. Ainda estavam presos e o mundo parecia um caos. Querendo sair um pouco do meio daquela comoção, ela caminhou para um canto mais afastado da praia onde avistou por Anastasia e acabou se sentando ao lado da garota ali mesmo na areia. ❝ ― Tentando apreciar a paisagem ou apenas pensando? ❞ — Indagou num suspiro longo, se jogando na areia de uma vez e olhando para o céu ainda nublado. Sentia falta das estrelas. ❝ ― Acho que nenhuma das duas opções sejam boas. Não temos paisagem e pensar é... Complicado. ❞

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9 months ago
FLASHBACK . "Não Temo Os Fantasmas, Eles Só São... Imprevisíveis." Odiava Quando Não Sabia O Que

FLASHBACK . "Não temo os fantasmas, eles só são... Imprevisíveis." Odiava quando não sabia o que vinha pela frente. É claro que gostava de surpresas, mas limitava-se a surpresas boas, não apreciando quando elas vinham gritando em sua direção. Barulhos altos incomodavam excessivamente a filha de Afrodite, que ainda tinha memórias ruins relacionadas a gritos e sons de unha. Toda vez que escutava alguém gritando, era como se voltasse a ter 11 anos, parada embaixo daquela mesa. "Oh, você quer me proteger, huh? Acho que posso contar com uns braços fortes." Achava a ideia engraçada, já que sempre acreditou que não era alguém que necessitava de algum tipo de proteção, exceto quando era mais nova e não sabia sequer como usar uma espada corretamente. Aqueles tempos tinham passado e ela tentava, na medida do possível, controlar os sentimentos que faziam com que ficasse aterrorizada. Não deixava de achar, no entanto, atraente a forma com que ele falava sobre aquilo, então um sorriso provocativo apareceu novamente nos lábios dela, o que se reforçou ainda mais com o que disse a seguir. “Vamos ver quanto tempo duro com a sua persistência. Posso fazer isso ser bem divertido.” Permitiu que o olhar recaísse sobre a figura dele, analisando minuciosamente cada detalhe. Mesmo que fossem amigos, não havia algo que realmente impedisse ela de cair na persistência dele. Gostava de se fazer difícil, envolvida em um pequeno jogo que criava. A mesura fez com que quase soltasse uma risada, já que não temia exatamente a escuridão e sim o que tinha nela. Fantasmas eram a menor de suas preocupações. "Veja se consegue me acompanhar. As coisas podem ficar mais interessantes no escuro." Com uma piscada em direção a ele, adentrou na escuridão, não sabendo exatamente o que os aguardava. Caminhou com confiança, mesmo que brincasse com o pingente que brilhava na pulseira. Se algo acontecesse, poderia puxá-la rapidamente.

FLASHBACK . "Não Temo Os Fantasmas, Eles Só São... Imprevisíveis." Odiava Quando Não Sabia O Que

𝑭𝑳𝑨𝑺𝑯𝑩𝑨𝑪𝑲

𝑭𝑳𝑨𝑺𝑯𝑩𝑨𝑪𝑲

Remzi não via tantos motivos assim para temer o navio pirata. Já tinha se embrenhado em buracos piores a pedido da mãe, tumbas das quais chegou a pensar que não sairia vivo. O Queen Circe’s Revenge estava mais para uma exposição recreativa que se prestava, no máximo, a lançar algumas desconfianças nos homens - soube disso assim que avistou os porquinhos-da-índia. ' Hmmm. Então é os fantasmas que teme ' concluiu, achando ainda mais engraçada a possibilidade. Por sua ascendência e ligação de Nyx com o submundo, aquilo nunca lhe aterrorizou da maneira que deveria. A bem da verdade, sentia-se acolhido quando se defrontava com um fantasma. Não tinha pensado, contudo, que Anastasia devia se sentir bem mais confortável ao saber que podia manipular cada um deles com seus poderes. ' Se esse for o caso, você ainda tem suas armas, não tem? E tem a mim ' meneou a cabeça, sem querer dizer com todas as letras que a protegeria, porque aquilo poderia ofender ao mais medroso dos semideuses - como se qualquer deles precisasse ser protegido - mesmo em se tratando de uma filha de Afrodite. ' Difícil, é? ' elevou uma das sobrancelhas, como se duvidasse, puxando-a pelo pulso para acariciar área interna de seu braço. ' Sorte a minha não engolir fácil a derrota. Já te disseram que sou conhecido pela minha persistência? ' naqueles momentos, não sabia se se deixava levar pelo charme natural de Nastya ou por algum poder que estivesse envolvido na equação. Duvidava, entretanto, que fosse necessário à outra fazer uso de qualquer habilidade quando ele flertaria com ela de bom grado. ' Se se sente assim tão corajosa, acho que devia tomar a frente ' provocou, abrindo espaço com uma meia mesura, indicando com a cabeça a escuridão do barco, apenas para provar que ele estava certo sobre ela estar com medo.


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10 months ago
Talvez Fosse O Cansaço Ou Talvez Fosse O Fato Que Estava Chorando Aos Prantos Até Alguns Minutos Atrás,

Talvez fosse o cansaço ou talvez fosse o fato que estava chorando aos prantos até alguns minutos atrás, mas, assim que saiu do transe, foi como se tivesse entrado em modo automático. Passou verificando quem precisava de ajuda e como poderia ajudar, sem pensar muito sobre si mesma. A queimadura das lágrimas nos cantos dos olhos ainda eram visíveis, mas não permitiria que parasse e começasse a pensar sobre o que tinha acontecido. "Não lembro de ter perguntado o que você merece ou não. Agora fique quieto e me deixe continuar o trabalho." Mesmo que a tentativa fosse parecer ser bem-humorada, soube que o tom era mais ríspido, o que culpava o quanto precisava pegar os próprios pedaços de si que tinha deixado no caminho até ali. Seria necessário, no entanto, mais tempo do que tinha naquele momento, então poderia ser útil ou poderia ser chorona. Estava tão cansada de chorar. Não queria ser aquela pessoa novamente. A decisão, então, era afogar cada sentimento até que não houvesse mais com o que se preocupar.

"Eu estou bem. Não se preocupe comigo agora." A mentira saía facilmente dos lábios de Anastasia, que tinha aprimorado a habilidade de disfarçar os próprios sentimentos ao longo dos anos. A mente, no entanto, recebia uma chuva torrencial de pensamentos, ideias e pesadelos, devastando completamente o que estava fazendo e como estava agindo até o momento. Mesmo que tivesse a habilidade de colocar um sorriso nos lábios em momentos difíceis e quando a cabeça estava tudo exceto lúcida, as mãos tremiam levemente quando colocava as bandagens, enrolando-as firmes o suficiente para que permitisse que o ferimento fechasse corretamente. "Vai dar tudo certo." Outra mentira, mas aquela era mais para si mesma do que para o semideus. Precisava acreditar naquilo, se não acabaria desmoronando. Aquele lugar era o único lar que teve em muito tempo. Quando o pai tinha morrido, tentou verdadeiramente voltar ao mundo dos humanos, mas parecia errado e tão assustador que não teve mais vontade de sair do Acampamento Meio-Sangue mais. De alguma forma, aos poucos tudo que tinha sonhado estava sendo destruído (e nem estava se referindo à estrutura).

Talvez Fosse O Cansaço Ou Talvez Fosse O Fato Que Estava Chorando Aos Prantos Até Alguns Minutos Atrás,
Talvez Fosse O Cansaço Ou Talvez Fosse O Fato Que Estava Chorando Aos Prantos Até Alguns Minutos Atrás,
QUÃO ADORÁVEL - Ser Algo Que O Universo Quer Matar. Em Todas As Chances, Em Todos Os Tempos, Sem Qualquer

QUÃO ADORÁVEL - ser algo que o universo quer matar. em todas as chances, em todos os tempos, sem qualquer aviso ; algo viria para tentar acabar consigo & as vezes, o que arthur queria fazer era ceder. abrir ele mesmo o espaço da caixa torácica onde se escondia o coração & dizer : ' vamos, peguem um pedaço e me deixem para morrer ' , talvez existisse paz na morte pois na vida só há reconstrução, e em reconstrução só há violência.

❛ foi só uma queda, não precisa fazer isso, de verdade. ❜ murmurou enquanto a outra limpava os cortes nos nós dos dedos. ❛ eu 'tô bem, annya. ❜ a verdade era clara : não estava . apesar da face estóica e do comportamento irredutível , tinha tido pouco tempo para processar aquela ilusão & quando finalmente teve tempo, depois de assegurar que todos estavam salvos - ou ao menos , que tinham sobrevivido aquilo - , o filho de ares se pegou sozinho com seus pensamentos , o levando a quase quebrar a mão na parede do banheiro enquanto a água fria caia sobre seu corpo. ❛ eu não mereço tudo isso. ❜ disse calmamente, tentando fitar o trabalho com as bandagens e não a garota ao seu lado.

QUÃO ADORÁVEL - Ser Algo Que O Universo Quer Matar. Em Todas As Chances, Em Todos Os Tempos, Sem Qualquer

ela tinha sido a primeira em que pensou quando viu o estrago que tinha deixado , e podia esperar , fazer um trabalho sujo de se remendar ele mesmo, mas em toda a honestidade - não queria estar sozinho & esperava que ela não quisesse também. ❛ como você 'tá? depois de .. ❜ procurou uma palavra adequada - não achou nenhuma, terminou em um sussuro : ❛ tudo. ❜ 

QUÃO ADORÁVEL - Ser Algo Que O Universo Quer Matar. Em Todas As Chances, Em Todos Os Tempos, Sem Qualquer

@ncstya


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8 months ago
Is There Anything You Want To Tell The People At Home Watching You Tonight? Any Words Of Encouragement
Is There Anything You Want To Tell The People At Home Watching You Tonight? Any Words Of Encouragement
Is There Anything You Want To Tell The People At Home Watching You Tonight? Any Words Of Encouragement
Is There Anything You Want To Tell The People At Home Watching You Tonight? Any Words Of Encouragement

Is there anything you want to tell the people at home watching you tonight? Any words of encouragement for young girls trying to make it big in Hollywood? MAXXXINE 2024 | dir. Ti West


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11 months ago
"Não Sei Em Quanto Tempo Poderei Voltar. Achei Que Já Estaria Bem Nesse Ponto, Mas..." Apontou Para
"Não Sei Em Quanto Tempo Poderei Voltar. Achei Que Já Estaria Bem Nesse Ponto, Mas..." Apontou Para

"Não sei em quanto tempo poderei voltar. Achei que já estaria bem nesse ponto, mas..." Apontou para o corpo, como se estivesse querendo reforçar o que estava dizendo. Pelo menos não estava mais furada. A memória continuava confusa, mal lembrando o que tinha acontecido consigo. Haviam apenas fragmentos desconexos: uma pelúcia com a lâmina em sua direção, gritos, um cheiro forte. Não sabia como se conectavam, o que a deixava nervosa, de certa forma. Não queria ficar bancando a coitada, no entanto, já que não era do seu feitio. As dores estavam controladas, assim como as cicatrizes estavam sendo tratadas devidamente, mesmo que não fossem muitas. Os curativos ainda adornavam grande parte do corpo, o que a deixava esperançosa de uma recuperação boa. "Mas vejo que você está bem, isso que importa." A mão dela segurou o dele, apertando com suavidade. Estava terrível, sabia disso, principalmente com a pele salpicada por roxos e machucados, mas ficava aliviada em saber que nem todos tiveram o mesmo destino de tolos que nem Anastasia. "Quero dizer, acho que está bem." Antes de todo o caos, lembrava-se de ter passado uma pequena parte da noite com Kerim, algo que apreciou demais. Havia algo sobre ele que deixava ela um pouco mais calma, um sentimento diferente do que estava acostumada. Os olhos procuraram qualquer ferimento nele, buscando na pele exposta dele. "Você está, certo?" Voltou os olhos azuis aos dele, preocupados com a situação alheia. "Desculpe não ter vindo mais cedo, de qualquer forma. Fiquei presa esse tempo todo na enfermaria. Consegui escapar porque estava enlouquecendo." Colocou uma mecha atrás da orelha de maneira preocupada e nervosa. Não sabia quanto tempo teria que ficar retornando lá, uma vez que os filhos de Apolo pareciam preocupados até mesmo com a cabeça dela e a quantidade de sangue que havia perdido naquela noite. Aparentemente, lutar alcoolizado não era uma decisão muito esperta.

"Não Sei Em Quanto Tempo Poderei Voltar. Achei Que Já Estaria Bem Nesse Ponto, Mas..." Apontou Para
Kerim Parecia Cego. Depois Dos Acontecimentos Da Noite Anterior, A única Coisa Que Passava Na Sua Mente,

Kerim parecia cego. Depois dos acontecimentos da noite anterior, a única coisa que passava na sua mente, era que precisavam se preparar. Para o que? Nem ele mesmo sabia, mas treinar sempre foi sua resposta para tudo, então não era difícil imaginar onde ele estaria naquela hora do dia. O irmão seguia deprimido no quarto, os amigos machucados, os campistas em desespero. E ele, tentava passar uma imagem firme, de quem tinha tudo sob controle, enquanto se despedaça por dentro sempre que vê um deles machucado. Não foi diferente no momento em que seu olhar encontrou Anastasia mais a frente. Anunciou o fim do treino sem cerimonias, marchando em direção a mais nova. Nem mesmo seu sorriso conseguiu diminuir a preocupação que enchia o peito de Boz naquele instante. "Não tem ideia do quanto.", comentou com pouco humor, mas bastante sinceridade. A destra se ergueu, buscando tocar o rosto alheio, mas no momento que percebeu que isso poderia ser atrevido de sua parte, ele parou no ar, repousando-a sobre o ombro da mais nova. "Você sabe que não. Sou muito mole, e eles sentem falta da instrutora mais exigente que tiveram.".

Kerim Parecia Cego. Depois Dos Acontecimentos Da Noite Anterior, A única Coisa Que Passava Na Sua Mente,

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11 months ago
As Bochechas Foram Tomadas Por Uma Cor Rosada Intensa, Algo Bem Incomum Para Anastasia. Ela Deu Um Passo
As Bochechas Foram Tomadas Por Uma Cor Rosada Intensa, Algo Bem Incomum Para Anastasia. Ela Deu Um Passo

As bochechas foram tomadas por uma cor rosada intensa, algo bem incomum para Anastasia. Ela deu um passo para trás como se tivesse levado um golpe, não acreditando que falaria algo assim. Era uma memória que guardava bem fundo da cabeça, pensando que talvez fosse melhor simplesmente ir embora, mesmo que não desejasse fazer aquilo. Uma das principais diversões dela estava sendo provocar o outro, mesmo que estivesse sendo provocada de volta. Talvez fosse aquele futuro deles: estarem fadados a uma relação de gato e rato, uma vez que eram excessivamente parecidos. Competitivos até demais, movidos pela intensidade das emoções que parecia tomar conta deles. “Você é um babaca, sabe?” As palavras saíram sem rodeio e deixava explícito o quanto ficava magoada ainda. O término deles, no ponto de vista de Anastasia, tinha sido completamente sua culpa, principalmente pela facilidade com que poderia manipular os sentimentos alheios. Como poderia garantir que o amor que sentiriam um dia pelo outro não tinha sido uma farsa forjada pelo que a filha de Afrodite queria? Não tinha como ter a completa certeza. Os olhos reviraram-se com ele, sabendo que, se ficava desconfortável nas roupas que a mãe tinha ofertado tão cuidadosamente para o semideus, provavelmente tinha as vestido incorretamente. Afrodite teve muito cuidado para que todos aproveitassem a noite da melhor forma. Talvez merecesse. “Como se eu fosse ficar perdendo meu tempo pensando em como torturar pessoas e utilizando meu poder de forma tão inútil... É um desperdício gastar sequer um pensamento com pessoas que eu não ligo nenhum pouco.” Mesmo que fosse o tipo de pessoa que agia apenas em relação ao que desejava, sem se importar muito com quem era machucado no caminho, Anastasia não gostava de usar os poderes de forma desenfreada para pequenas coisas no dia a dia. Era como se, frequentemente, colocasse em suas mãos um controle que não deveria ter. Não que acreditasse que o poder fosse errado, mas parecia uma invasão demasiada, principalmente quando ainda estava incerta sobre as consequências que a utilização poderia acarretar. “Isso é tão você, se privar de algo porque não aceita o mínimo de desconforto.” Depois do que ele tinha falado, Anastasia estava ainda com menos vontade de conversar com o ex-namorado. A necessidade em provar um ponto tinha sido substituída pela raiva. Que continuasse para sempre assim, então. Não ficaria atrás de alguém que continuava viver em um ambiente hostil, no que restava era apenas as memórias de um término que foi uma certeza para a filha de Afrodite. Se pudesse, iria torturá-lo mais um pouco. “Venha, então, chorão.” Não hesitou em tomar o resto do drink e deixá-lo em cima do bar sem nenhuma hesitação, pegando a mão dele rudemente e o guiando em direção à pista de dança.

Raynar brincou com as sobrancelhas, elas erguidas e a cabeça pendendo para um lado. Considerava. Rayray não era um dos piores apelidos que era chamado, e era impressionante como os normais sequer entravam no pódio. Contudo, dar uma resposta simples não servia para o que estava em jogo. Não. Anastasia merecia algo que a desestabilizasse. “ 🗲 ━━ ◤ Call me by your name. ◢ E foi tão fácil seguir o personagem que a voz mudou, a malícia aflorando quando os azuis tempestuosos desceram e a avaliaram. Rápido, superficial, mas eficiente. Sustentando o mesmo desafio que ela esfregava em sua face, e colorindo com a ousadia própria. A coluna estalou com o movimento, o curvar impedido pelo corset apertado ao redor do peito. Raynar rangeu os dentes e voltou ao normal, sacudindo aquele passado de si. “ 🗲 ━━ ◤ Eu estou tão desconfortável com essa roupa que realmente não me afeta. Aprecio o tremendo esforço, aliás. ◢ Elogiou o filho de Zeus, condescendente. O incômodo não sendo pelo tecido ou pelas cordas atrás de si. Se pudesse descrever com sinceridade e isso apagado de todos os registros, aquela era uma das roupas de gala mais confortáveis que já tinha vestido. O problema estava no luxo, nas peças, na forma como fica exposto por ser diferente. Santos! Só tinha visto mulheres com uma estrutura parecida. “ 🗲 ━━ ◤ Sim? Trazer alguém seria privá-lo de ir com quem queira e você tem meios para fazê-lo aceitar. É um requinte de crueldade que não enxergo em você, mas a imaginação pode ser persuadida com os incentivos corretos. ◢ O fim do relacionamento... Raynar não nutria nenhum, nenhum mesmo, receio ou sentimento negativo. O entendimento passando a ser maior depois que separaram os caminhos. Eram tão parecidos, de não querer se aventurar em um terreno que não tinham completo controle - ou, no caso dela, de ser realmente sua influência ou poder. “ 🗲 ━━ ◤ Oh, eu adoraria me ver livre disso aqui tudo. Se, apenas se, tivesse certeza de que não seria vaporizado por Afrodite quando passar pelo domo-porteiro. Sei lá que porra é essa. ◢ Lembrando da bebida, Raynar bebericou o Steinhaeger e soltou um gemido de aprovação. Até que enfim algo bom. “ 🗲 ━━ ◤ Não. Eu adoro sair do centro das atenções e me esconder perto de algo que é mais convidativo do que o julgamento das minhas roupas. ◢ Dionísio tinha o controle de tudo ali, graças aos Santos. “ 🗲 ━━ ◤ Conversar com você é um bônus inesperado. ◢


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11 months ago
CLUELESS (1995) Dir. Amy Heckerling
CLUELESS (1995) Dir. Amy Heckerling

CLUELESS (1995) dir. Amy Heckerling


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11 months ago
"Amor? Caramba, Já Está Nesse Nível?" Os Olhos Dela Arregalaram-se De Surpresa, Já Que Não Esperava
"Amor? Caramba, Já Está Nesse Nível?" Os Olhos Dela Arregalaram-se De Surpresa, Já Que Não Esperava

"Amor? Caramba, já está nesse nível?" Os olhos dela arregalaram-se de surpresa, já que não esperava que fosse ser trazida essa questão. Nem lembrava de vê-los juntos alguma vez e agora já estavam se amando. "Um segredo meu?" Ficou em silêncio por um segundo, pensativa. Como costumava ser alguém bem transparente tratando-se do que era e quem era, dificilmente guardava muitos segredos a respeito dela mesma, o que também traduzia na intensidade que Anastasia tratava tudo. Se gostava de alguém, não costumava disfarçar ou sequer pestanejar, já que faria de tudo para que a pessoa ficasse consigo; se não gostava de alguém, deixava bem claro nas palavras e atitudes. "O perfume que eu uso é o Mon Paris do Yves Saint Laurent." A revelação poderia não ser o que a outra esperava, mas o perfume que utilizava era sagrado para a mulher, que raramente revelava o que utilizava. Gostava de ter um cheiro mais único, mesmo que Yves Saint Laurent não fosse exatamente uma marca pouco conhecida. Acompanhou a mulher, mas então segurou o braço dela quando avistou a montanha-russa. "Venha, vamos na montanha-russa. Estou precisando de um pouco de emoção. "

Love abaixou a cabeça e deixou o arco bem longe de si, vendo o alvo sumir e tomar conta com outras figuras de outros campistas, sua atenção agora focada em Anastasia. Nem tinha como negar quando o jogo mostrou toda a situação. ❝ ― Ok, não tem explicações! Amor é amor, então é... Eu tô, mas... Não sei! ❞ — Deu de ombros ainda sentindo um certo rubor e as bochechas quentes por alguém ter descoberto aquilo tão facilmente. Love não tinha problema em falar sobre pessoas que gostava, mas se tratando de Josh e o problema dele no acampamento era um assunto muito mais complexo. ❝ ― Nada mais justo que você também me contar um segredo e assim ficamos no mesmo barco. ❞ — Provocou num riso sem graça, cruzando os braços enquanto procurava sair logo daquela barraquinha, mas agora acompanhada da filha de Afrodite. Ou esperava que sim já que sinalizou para que ela lhe acompanhasse.

Love Abaixou A Cabeça E Deixou O Arco Bem Longe De Si, Vendo O Alvo Sumir E Tomar Conta Com Outras Figuras

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